Confira abaixo um resumo do discurso de cada um dos vereadores que usou a Tribuna no Expediente da 3ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Franca, durante a manhã de hoje, 18 de fevereiro.
1) Della Motta sugere mudanças nas farmácias de UBSs e na Praça Barão
Em seu discurso na Tribuna, o vereador Della Molla (Podemos) cobrou uma mudança no funcionamento das farmácias de UBSs (Unidades Básicas de Saúde). “O atendimento nas farmácias só inicia às 13h. Se o idoso for atendido às 10h, ele tem que esperar. A população tem um tempo de espera muito grande para se consultar e depois pega mais uma fila para pegar medicação. Podemos fazer uma mudança na escala de serviço. É simples assim”, sugeriu.
O parlamentar também solicitou que a Prefeitura verificasse a validade dos coletes a prova de bala da Guarda Civil Municipal, e reiterou que o Terminal de Ônibus Central, atualmente em reformas, necessita de bancos e coberturas para os usuários. Della Motta ainda cobrou mais fiscalização na Praça Barão. “Ali virou Bangu, o cidadão não pode transitar lá. Se a área não for fiscalizada, ela será tomada por delinquentes”, afirmou, acrescentando que a Casinha do Artesanato no centro da praça poderia ser transformada em base policial, e que os vendedores ambulantes deveriam ser orientados sobre normas municipais.
2) Cristina Vitorino cobra ações do Executivo para Casa da Mulher Vitimizada
A vereadora Cristina Vitorino (Republicanos) utilizou seu tempo na Tribuna a fim de exigir melhorias para o acolhimento institucional a mulheres em situação de violência oferecido pela Prefeitura (conhecido como “Casa da Mulher Vitimizada”). Ela informou que o chamamento público para a prestação dos serviços ainda não angariou interesse de nenhuma entidade.
“As condições que o Executivo tem proposto não são suficientes para realizar o trabalho, porque o valor é muito pequeno. Ali é um lugar para acolher não só as mães, mas seus filhos também, então é um problema muito sério. Vou pra cima porque tem mulheres correndo risco de vida. A entidade que realiza o trabalho atualmente não quer continuar por conta do déficit, mas, se as suas necessidades forem atendidas, está disposta a conversar com a Prefeitura”, explicou Cristina. Ela finalizou declarando que espera um posicionamento do Executivo sobre a questão.
3) Marco Garcia comenta decisão do MP de pedir cassação de Gilson
O pedido de cassação do prefeito Gilson de Souza (DEM) pelo Ministério Público foi o tema da fala do vereador Marco Garcia (Cidadania) na Tribuna. O motivo da solicitação é que o chefe do Executivo estaria descumprindo determinação judicial de exonerar os comissionados da Prefeitura. “O prefeito fez um contrato com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas - FIPE [para decidir o que fazer com os comissionados], que foi desnecessário e representamos no Ministério Público. Agora, faremos um novo requerimento ao MP perguntando o que ocorreu com a primeira representação”, anunciou.
O parlamentar declarou que a Câmara Municipal de Franca não pode ser subserviente nem conivente com a questão, e que os vereadores têm de exercer seu papel de fiscalizar as ações do Poder Executivo. “Não podemos ficar de braços cruzados. O prefeito não deu conta de tapar buraco. Não sou contra o Carnaval, mas num momento que você deixa faltar as necessidades básicas, não pode ser uma administração de pão e circo”, disse Marco.
4) Corrêa Neves Jr. lembra que comissionados sempre existiram e prevê dificuldades para os próximos prefeitos
O vereador Corrêa Neves Jr. (PSD) também se manifestou sobre o pedido de cassação do prefeito Gilson de Souza (DEM) pelo Ministério Público (veja mais acima). Segundo o parlamentar, a lei que criou os cargos comissionados é de 1995, e o problema não foi resolvido por nenhuma gestão até agora. “Não vi nenhum dos ex-prefeitos protestar contra os cargos comissionados. Que alternativa terá o sucessor de Gilson?”, indagou.
Jr. esclareceu que a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), contratada para analisar a questão dos comissionados no atual governo, é uma instituição renomada, que realiza pesquisas para a USP (Universidade de São Paulo). Além disso, o vereador apontou que a qualidade dos cargos não está em discussão. “A ordem do Tribunal de Justiça tem a ver com a existência dos cargos. Onze comissionados na Saúde vão perder seus postos e em todas as outras áreas. Não podemos permitir que essa discussão não se faça, os comissionados merecem respeito. Sabemos quão difícil seria se não tivesse comissionado nenhum”, afirmou.
O discurso dos vereadores pode ser conferido na íntegra através do link: https://www.facebook.com/camaradefranca/videos/656717335132838/.
(Comunicação Institucional Câmara)