Durante a 48ª Sessão Ordinária, o vereador Gilson Pelizaro (PT) utilizou a tribuna para relatar temas ligados à fiscalização trabalhista, à política tributária federal e à reforma da praça central. Ele iniciou informando ter recebido convite do Ministério do Trabalho para a posse dos novos auditores fiscais que atuarão em Franca.
Reestruturação Ministério do Trabalho
O parlamentar mencionou o histórico de redução da estrutura do Ministério do Trabalho durante a gestão federal anterior, quando a pasta chegou a ser transformada em secretaria.
Ele afirmou que a restituição da pasta ao status ministerial representa a retomada de sua importância institucional. Em visita recente a Brasília, Pelizaro disse ter conversado com o ministro Luiz Marinho sobre a demanda por concurso público para ampliar o quadro de auditores fiscais em Franca.
Gilson destacou: “Para quem não sabe, Franca sempre teve casos de trabalho infantil, trabalhos análogos à escravidão, sem contar outros direitos do trabalhador que sempre foram sonegados. Portanto, precisa ampliar a fiscalização, melhorar a fiscalização e dar melhores condições de trabalho aos trabalhadores da cidade de Franca”.
Ele informou que oito auditores serão alocados no município, número que, segundo o vereador, nunca havia sido alcançado.
Relações Institucionais
Pelizaro ressaltou que a participação em eventos e articulações com instituições faz parte das atribuições parlamentares, complementando atividades como votações e proposições legislativas.
Ele agradeceu publicamente a atenção dada pelo ministro às reivindicações apresentadas em Brasília.
Isenção Imposto de Renda
Em seguida, o vereador tratou da recente mudança tributária de redução de imposto de renda anunciada pelo governo federal, direcionada a faixas salariais específicas. Ele comparou: “Para quem ganha R$5 mil, é um décimo quarto salário”.
Sobre questionamentos recebidos quanto aos responsáveis por arcar a mudança, Pelizaro respondeu: “quem vai pagar é o andar de cima. Quem vai pagar são os milionários, os bilionários quem vai pagar. É o 1% da população brasileira que ganha altíssimas rendas”.
Pelizaro defendeu a medida como instrumento de justiça tributária, argumentando que ela compensará financeiramente a isenção concedida à classe média.
Atraso obras – Praça Central
No último tópico, Pelizaro voltou a criticar as obras da praça central, reforçando posição que já havia apresentado em sessões anteriores. Ele afirmou que o projeto “não é hostil só pra pessoa em situação de rua não, é hostil para qualquer um que vem utilizar e frequentar o centro da cidade”.
O vereador exibiu imagens das intervenções, apontando falhas nos novos bancos e destacando áreas que, segundo ele, precisariam de melhorias não executadas. Ele concluiu reforçando a relevância da praça central enquanto ponto turístico da cidade.