O vereador Zezinho Cabeleireiro (PSD) fez uso da tribuna da Câmara Municipal de Franca durante a 44ª Sessão Ordinária desta terça-feira, 4, para tratar de dois temas que têm gerado preocupação na cidade: o descarte irregular de resíduos e os problemas enfrentados pela população na área da saúde.
Descarte ilegal de Lixo
Em sua fala, o parlamentar criticou o despejo ilegal de lixo e entulho em áreas públicas e privadas do município, apontando que a prática tem se tornado cada vez mais frequente e prejudica diretamente os moradores que vivem próximos a esses locais.
“Imagina você ter sua casa do lado e o povo sair lá da casa deles e vai jogar (lixo) próximo à casa dos outros. Isso é um desrespeito muito grande”, afirmou.
Zezinho defendeu medidas concretas para coibir o problema, como o cercamento de terrenos e a instalação de câmeras de monitoramento em pontos críticos da cidade.
“Não dá para a pessoa morar ao lado de um lixão. Isso junta cobra, junta rato, junta escorpião. Isso é um perigo”, disse, pedindo providências por parte dos setores competentes da Prefeitura.
O vereador ressaltou que Franca enfrenta sérias dificuldades relacionadas ao descarte de resíduos, principalmente devido ao crescimento do comércio eletrônico, que gera grande volume de materiais como couro e tecidos, sem que haja locais adequados para destinação.
Ele também mencionou categorias profissionais que enfrentam o mesmo impasse. “Porque a cidade nossa vai ficando suja? É porque não tem onde descartar”, observou.
Segundo Zezinho, é necessário que o poder público ofereça opções de descarte regular e acessível. “A nossa cidade está crescendo e precisa de locais onde o povo possa descartar essas coisas, porque o povo precisa trabalhar”, acrescentou.
Problemas saúde
Durante o pronunciamento, o vereador também abordou a situação da saúde pública no município, especialmente a falta de vagas para internação e a demora na realização de exames e consultas.
Ele sugeriu que o Executivo busque alternativas emergenciais para atender a população. “Quando ver que o negócio está difícil, a Prefeitura precisa comprar em clínicas particulares”, defendeu.
Zezinho lamentou ainda que muitas pessoas acabam perdendo a vida enquanto aguardam vagas de internação ou exames na rede pública, reforçando a necessidade de ações urgentes para garantir atendimento digno e ágil à população francana.