O vereador Gilson Pelizaro (PT) fez uso da Tribuna na manhã desta terça-feira (4) para tratar sobre temas importantes na 44ª Sessão Ordinária realizada no Plenário da Casa de leis francana.
Ocupação imobiliária
Iniciou sua fala na tribuna criticando escolha de data e horário de realização de audiência pública sobre a ocupação imobiliária da macrozona do Rio Canoas, que coincidiu com a Sessão Ordinária da Câmara Municipal.
Segundo ele, a decisão impediu a presença dos vereadores, que têm papel essencial nas discussões sobre o tema.
Gilson destacou a relevância do rio para o município, afirmando que “é um manancial da nossa cidade, que a gente bebe a água do Rio Canoas, portanto é um assunto extremamente importante no aspecto ambiental e no aspecto do desenvolvimento econômico da cidade”.
Ao comentar os estudos e o projeto de ocupação da área, considerou que “é uma atitude ousada, corajosa da administração municipal porque está correndo o risco de ter a pecha de matar o Rio Canoas”.
Pedágios Estaduais
O vereador também abordou o tema dos pedágios no Estado de São Paulo, mencionando as manifestações populares que ocorreram em diversas cidades. Criticou a solução adotada pelo governador Tarcísio de Freitas após recuar da instalação das praças por pressão popular, explicando que a alternativa encontrada foi “pagar as empresas que ficaram sem pedágio com orçamento do estado”.
Gilson lamentou a medida e questionou o uso de recursos públicos para custear acordos com concessionárias: “É tirar dinheiro da saúde. O estado não está dando conta da saúde. Olha a situação de Franca, a quantidade de pessoas esperando vagas, aí agora vai tirar o dinheiro do orçamento do estado para pagar as operadoras de pedágio?”.
Ele concluiu: “paga quem usa. Quem não usa não deveria pagar nada”.
Fechamento salas noturno
Encerrando sua fala, Gilson criticou a decisão da Secretaria de Estado da Educação de encerrar o ensino noturno na Escola Hélio Palermo, lembrando que muitos estudantes dependem desse período para conciliar trabalho e estudos.
Gilson finalizou reiterando a necessidade de medidas efetivas para garantir o retorno das aulas noturnas e preservar o direito dos trabalhadores que estudam.