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Câmara realiza audiência pública e detalha proposta da Lei Orçamentária Anual de 2026

Por fellipe.gfr, 24 Novembro, 2025
Câmara realiza audiência pública e detalha proposta da Lei Orçamentária Anual de 2026

​A Câmara Municipal de Franca realizou na manhã desta segunda-feira, 24 de novembro, a audiência pública destinada a apresentar e discutir o Projeto de Lei nº 177/2025, que estima a receita e fixa a despesa do Município para o exercício de 2026. A reunião integrou o processo de análise da Lei Orçamentária Anual (LOA), que compõe, junto ao PPA e à LDO, a tríade de planejamento orçamentário utilizada para orientar as ações do Poder Público ao longo do ano.

Na abertura, o presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, vereador Gilson Pelizaro, explicou o histórico de discussões sobre o tema, e esclareceu que o projeto dispõe sobre o Orçamento Fiscal de 2026, estimando a receita e fixando a despesa no Município de Franca. 

A condução técnica da audiência foi realizada pela contadora Ana Virginia Caetano Alves Eleutério, que retomou fundamentos da Lei nº 4.320/1964 e explicou a função da lei orçamentária anual. 

Segundo Ana Virginia, “A LOA contém todas as despesas públicas da administração municipal que precisam de autorização dos vereadores para serem realizadas naquele ano, e todas as receitas para pagar essas despesas”. 

Contadora Ana Virginia apresenta dados na Audiência Pública sobre a LOA 2026

Ela também reforçou que a LOA deve estar alinhada ao Plano Plurianual (PPA), que define as metas e prioridades do governo para um ciclo de quatro anos, e à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que orienta a elaboração do orçamento anual. Ana destacou ainda que o documento está disponível no Portal da Transparência e no SAPL.

Acesse o documento - CLIQUE AQUI

Ao apresentar o panorama financeiro, Ana Virginia informou que a receita estimada para 2026 é de R$ 1.783.146.244. Na sequência, detalhou a composição da receita entre categorias correntes e de capital, com destaque para impostos, taxas, receitas patrimoniais, transferências e demais fontes que integram o orçamento, além da participação das autarquias municipais. Também exibiu a evolução histórica da arrecadação, permitindo visualizar variações e tendências do comportamento financeiro do Município.

Em relação às despesas, a contadora explicou como os valores previstos serão distribuídos entre despesas correntes — como pessoal, encargos sociais e manutenção da máquina pública — e despesas de capital, destinadas a investimentos, obras e inversões financeiras, além da reserva de contingência. 

Foram apresentados comparativos entre 2025 e 2026, apontando áreas com crescimento ou redução, e um detalhamento das despesas por funções de governo — como educação, saúde, assistência social, urbanismo e administração — e por secretarias e unidades executoras.

Contadora Ana Virginia apresenta dados na Audiência Pública sobre a LOA 2026

Na parte dedicada às emendas, Ana Virginia explicou que todas as emendas impositivas da LDO foram incorporadas à LOA 2026, somando R$ 18.216.953,43. As emendas impositivas são indicações feitas pelo Legislativo dentro do percentual previsto em lei, cujas ações devem ser incorporadas pelo Executivo na programação orçamentária.

A apresentação mostrou que os recursos foram destinados a áreas como saúde, assistência social, proteção animal, segurança pública, esporte, cultura, educação e pavimentação, sendo a saúde responsável pelo maior volume de indicações. 

As emendas propositivas — de execução facultativa — somaram quatro iniciativas, voltadas à reforma do prédio da Guarda Civil, cirurgias eletivas, exames de alta complexidade e compra de sensores de glicose para distribuição. Ana também mostrou o impacto dessas propostas na dotação de publicidade institucional, que teve redução para viabilizar as novas ações.

Gilson retomou a palavra para aprofundar a distinção entre os dois tipos de emenda. Sobre as impositivas, afirmou: “emenda impositiva, o legislativo tem 1,2% do orçamento [...] para apresentar as emendas impositivas. Como o próprio nome fala, ela é impositiva. O governo tem que computar nas suas despesas as emendas impositivas”. 

Gilson Pelizaro preside Audiência Pública sobre a LOA 2026

Ele lembrou que, em anos anteriores, nem sempre as indicações eram executadas por questões técnicas, mas que isso foi ajustado após diálogo com a Secretaria de Finanças: “nós entramos num acordo que foi feita uma alteração na lei, inclusive na Lei Orgânica do Município, no que diz respeito às emendas impositivas, e também foi elaborada uma cartilha para as entidades, onde teve uma reunião com todas as entidades para explicar como vai ser o pagamento das emendas impositivas no ano de 2026”. 

Sobre as emendas propositivas, Gilson complementou que o governo “pode, inclusive, novamente remanejar orçamento e trazer de volta as intenções que ele tem”, orientando cautela nas expectativas.

O vereador Leandro Patriota também se manifestou, destacando o trabalho de organização documental das entidades beneficiadas. Ele afirmou que “algumas entidades não tinham a documentação correta, elas não tinham um alvará de funcionamento, e essa reestruturação que a gente organizou [...] foi mostrar, para estas entidades, que elas precisavam se organizar”.

Vereadores participam de Audiência Pública sobre a LOA 2026

Patriota ressaltou a importância da cartilha elaborada conjuntamente pelo Executivo e Legislativo: “nessa cartilha contém todos os parâmetros, tudo que precisa [...] para que sejam pagas as emendas impositivas”. Patriota ainda enfatizou a importância do acompanhamento dos vereadores às demandas da população no processo de previsão orçamentária, observando: “eu acompanhei cada caso desse aqui, cada pessoa aqui eu conheço, eu fui na casa dela, eu conheço a situação”.

O vereador Marcelo Tidy parabenizou a equipe técnica e a comissão, e destacou a necessidade de maior participação da população nas audiências públicas. “se a gente fala que uma audiência é pública, a audiência tem que ter público”, afirmou. 

Ele também sugeriu que a Câmara adote um calendário independente do executivo “no modelo que seria um orçamento participativo. A idéia é levar o legislativo às entidades, ouvirmos o clamor da população”.

Tidy mencionou ainda a queda de investimentos em habitação e as dificuldades enfrentadas por famílias de baixa renda: “Você acha que uma pessoa de baixa renda, que precisa, tem condições de comprar, hoje, uma casa com valor de mercado em torno de 180 a 200 mil [reais]? É impossível”. 

Por outro lado, Tidy ressaltou o crescimento dos investimentos na saúde e a importância da transparência: “a Câmara tem esse papel importante, de levar conhecimento à nossa população”.

O vereador Walker Bombeiro agradeceu o trabalho da comissão e avaliou que, com os ajustes implementados, o cenário tende a melhorar em 2026. Ao comentar o momento das indicações, disse que cada período traz demandas diferentes: “por exemplo: neste ano estamos fazendo emenda propositiva para fazer a reforma do prédio da guarda. Nos anos seguintes, aparecerão outras demandas”.

Encerrando, Gilson reforçou as falas anteriores, destacou o protagonismo do Legislativo nas discussões orçamentárias e reforçou que as emendas registram “a intenção do legislador, e o protagonismo da Câmara Municipal”. 

Ele agradeceu a presença dos participantes e lembrou que o projeto será votado na sessão ordinária marcada para terça-feira, 25 de novembro, com expediente às 9h e ordem do dia às 14h, aberta ao público no plenário, redes sociais e canal 6.3 da TV Câmara.

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