Os Ecopontos são espaços públicos criados para o descarte correto de resíduos. Mais do que infraestrutura, representam um compromisso com o futuro da cidade.
Móveis antigos, entulhos e outros materiais ganham destino adequado nesses locais, contribuindo para o meio ambiente e para uma Franca mais limpa e acolhedora.

Segundo o cooperado Danilo Rodrigo Venâncio do Amaral, os resíduos são encaminhados de forma organizada. “Os recicláveis são destinados à cooperativa, a Cooperfran, os inservíveis são destinados para o aterro, os restos de construção civil também vão para o aterro”, explicou. Ele complementa que, em dias de chuva, parte desse material é reaproveitada pela equipe da Seleta.
Atualmente, a população pode descartar materiais recicláveis em quatro pontos da cidade — City Petrópolis, Jardim Portinari, Bairro das Esmeraldas e Jardim Luiza. São aceitos resíduos de construção, como tijolos, cimento e entulhos, além de móveis velhos e colchões. No entanto, gesso, madeira, pneus, tecidos e couro não são recebidos.

Danilo comenta que o descarte incorreto ainda é um dos maiores desafios do trabalho. “A gente sofre muito com isso porque eles trazem muitas coisas que infelizmente os ecopontos não recebem, como tinta, podas de árvore, gesso, entre outras coisas”, afirmou. Ele conta que, mesmo com a orientação, muitas pessoas ainda resistem em seguir as regras.
A comunidade, no entanto, tem mostrado interesse em aprender. O morador Joel Barbosa de Oliveira, frequentador do Ecoponto do Jardim Esmeraldas, reconhece a importância do serviço. “Sempre quando eu tenho algum descarte em casa, da poda de alguma árvore ou algum entulho, eu sempre venho buscar orientação do pessoal para fazer o descarte correto”, contou.

Para Danilo, o trabalho dos cooperados vai além de receber materiais — envolve orientar e conscientizar os moradores. “O ecoponto está aqui para atender da melhor forma possível. Infelizmente, não fomos nós que criamos a regra. A gente só está aqui para cumprir e para orientar da melhor forma”, explica.
Ele ressalta que, mesmo com limitações, o serviço vem se ampliando. “Hoje a gente já tem um ponto para receber o gesso, os pneus, e aqui agora começou a pegar um pouco de tecido, que não pegava”, observa. Apesar disso, reforça o pedido à população: “A gente não recebe de tudo, mas o que a gente recebe, se trouxer da maneira correta e na quantidade certa, a gente está aqui para atender da melhor forma possível.”

Com o apoio dos cooperados e o compromisso dos cidadãos, os Ecopontos se consolidam como exemplo de boas práticas ambientais e de responsabilidade compartilhada na construção de uma cidade mais sustentável.
Confira os locais e horários de atendimento
