Durante o uso da Tribuna Livre da Câmara Municipal de Franca nesta quarta-feira (29) durante a 43ª Sessão Ordinária, o propagandista Edilson Batista defendeu a importância da atuação dos representantes da indústria farmacêutica na rede pública de saúde. Ele agradeceu o espaço e ressaltou o valor do diálogo entre sociedade e poder público.
Segundo Edilson, seu direito de trabalho em unidades como as UPAs e o Pronto-Socorro Álvaro Azzuz foi cerceado, o que comprometeria um elo importante na cadeia de informação médica.
“Nosso trabalho tem um impacto direto no dia-a-dia do médico, que chega lá no paciente. É um impacto na saúde de uma maneira geral. Quando o propagandista tem o contato com o médico, ele leva informação técnica, ele leva estudos atualizados, ele leva trabalhos científicos, ou seja, ele leva conhecimento”, afirmou.
Ele ressaltou ainda que a presença desses profissionais é essencial especialmente na rede pública, onde há maior carência de atualização técnica, e destacou o papel social das amostras grátis, que podem garantir o tratamento completo de alguns pacientes.
Edilson comparou o acolhimento recebido por propagandistas em cidades da região, afirmando que em Franca o mesmo reconhecimento não ocorre.
Ao final, ele questionou a proibição vigente no município e citou a necessidade de melhorias no sistema de saúde local, frisando que a restrição também afeta a empregabilidade do setor.
Durante o debate, o vereador Leandro O Patriota (PL) se colocou à disposição para auxiliar na articulação do tema, em sua condição de presidente da Comissão de Saúde. Já Gilson Pelizaro (PT) agradeceu a presença de Edilson, mas ponderou que o fornecimento de medicamentos na rede pública é feito por licitação e questionou sobre a pertinência das visitas em unidades públicas.
Ao final o presidente da Casa vereador Daniel Bassi (PSD) agradeceu a participação do munícipe e sugeriu encontro com o munícipe e demais representantes para que os encaminhamentos sejam feitos pela Casa ao Poder Executivo.