A Câmara Municipal de Franca sediará na quarta-feira, dia 5 de novembro, das 14h às 18h, o Fórum Franca Sustentável, iniciativa que promove o diálogo entre universidades, poder público e sociedade civil em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
A proposta é pensar em soluções que integrem crescimento econômico, inclusão social e preservação ambiental, com foco em qualidade de vida para as próximas gerações.
O evento conta com o apoio da Unesp, Uni-FACEF, Unifran, Faculdade de Direito de Franca e ACIF, consolidando a parceria entre instituições de ensino e os desafios sociais locais.
De acordo com Marília Martins (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos, Igualdade Racial, Enfrentamento ao Racismo e Cidadania da Câmara, o fórum “cumpre o papel de integração entre pesquisa e realidade social”, estimulando o engajamento acadêmico em políticas públicas.

Desde sua primeira edição, o Fórum Franca Sustentável se destaca pela produção de conhecimento e pela apresentação de diagnósticos temáticos sobre desenvolvimento urbano e social, incluindo a publicação de um livro com resultados de pesquisas locais. Entre os temas debatidos estão economia criativa, igualdade racial, educação de qualidade, erradicação da pobreza e agricultura sustentável.

O vice-diretor da Unesp, Murilo Gaspardo, destaca que o evento surgiu em 2018 como um espaço de articulação interinstitucional e tem contribuído para avanços concretos nas discussões sobre sustentabilidade em Franca. Ele lembra, porém, que o grande desafio é “fazer a lei sair do papel”, transformando estudos e propostas em ações efetivas.
Nesta edição, o Fórum também dá destaque ao 18º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, criado pelo Brasil para promover a igualdade étnico-racial — compromisso voluntário anunciado na ONU em 2023.
Em Franca, o tema aparece como eixo transversal das discussões, especialmente nas reflexões sobre racismo estrutural, desigualdades sociais e a situação das pessoas em vulnerabilidade.

A sessão, aberta ao público, será marcada pela pluralidade de vozes e pela presença de representantes da academia, movimentos sociais e autoridades locais.
“Realizar o fórum na Casa do Povo é simbólico, porque reafirma a importância de pensar políticas sustentáveis de forma participativa e voltada às futuras gerações”, completou Gaspardo.