Na 36ª Sessão Extraordinária da Câmara Municipal de Franca, realizada nesta terça-feira (9), o vereador Marco Garcia (PP) utilizou a Tribuna para rebater críticas e tratar de temas de repercussão nacional e local, entre eles o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e o processo de concessão do transporte coletivo na cidade.
Julgamento de Bolsonaro
Ao comentar o julgamento conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Garcia disse lamentar a forma como o caso vem sendo tratado.
“Às vezes o silêncio é a melhor resposta, mas tem momentos em que o silêncio não é a melhor resposta”, afirmou.
O vereador classificou como “falácias” as acusações de tentativa de golpe envolvendo as manifestações de 8 de janeiro de 2023.
“Isso é chover no molhado. Se tivesse golpe, as câmeras estariam mostrando o que aconteceu, pessoas sendo servidas com água no Palácio. Nós sabemos e conhecemos a verdade”, reforçou.
Transporte público
Sobre o transporte coletivo, Marco Garcia citou a vitória da Itu Transporte, que venceu a licitação e assumirá o serviço por 20 anos em Franca.
Ele mencionou a lisura do processo e fez questão de isentar o prefeito de qualquer responsabilidade indevida.
“É preciso colocar os pingos nos is, isentando totalmente o prefeito dessa licitação. O processo é aberto a qualquer empresa. Se o empresário tem 50 empresas, ele pode colocar todas para concorrer entre si. O que tem de errado nisso? Por que as outras não vieram participar?”, questionou.
O parlamentar reconheceu que a vencedora pertence ao mesmo grupo econômico que já atua na cidade, o Grupo Belarmino, um dos maiores do setor no país.
“O dono da empresa São José, o senhor Belarmino, tem em torno de 5 mil ônibus, várias empresas, e é claro, um megaempresário. Vai continuar essa empresa, e não há nada de errado nisso”, afirmou.
Garcia também comentou sobre a gratuidade no transporte coletivo, reforçando que ela gera impacto para os demais usuários.
“Estou em meu sexto mandato e o prefeito não tem culpa. Eu nunca fiz projeto para dar isenção de tarifa a qualquer categoria, porque não existe almoço grátis. A partir do momento em que uma categoria não paga, sobra para quem paga a tarifa cheia”, destacou.