O vereador Fransérgio Garcia (PL) utilizou a Tribuna na manhã desta terça-feira, 30, durante a 39ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Franca, para agradecer e repercutir o lançamento do Instituto Estevão Willian, realizado na noite anterior no Plenário da Casa de Leis.
Instituto Estevão Willian
O parlamentar destacou a presença de esportistas, patrocinadores, educadores e familiares do atleta, classificando o evento como uma grande festa que marca o início de um projeto voltado à transformação social.
De acordo com Garcia, o instituto terá capacidade para 3 mil atendimentos diários, voltados a crianças de 7 a 17 anos e suas famílias. A estrutura ocupará uma área de 27 mil metros quadrados e contará com centro esportivo, salas de dança, cursos profissionalizantes e atendimentos de saúde — com assistente social, psicóloga, nutricionista, odontologia, cardiologia, oftalmologia e pediatria. Também haverá espaços voltados à Educação e Cultura, como salas de robótica, informática, música e jogos corporativos.
Segundo o vereador: “realmente é um instituto que terá impacto muito grande na vida das pessoas, serão 3 mil crianças atendidas. Não é um projeto de assistencialismo, é um projeto de transformação.”
Ele ainda completou: “foi um presente para Franca. Quero agradecer imensamente à família do Estevão por trazer um projeto grandioso para nossa cidade.”
Venda de bebidas em estádios
Outro ponto levantado por Fransérgio foi a proibição da venda de bebidas alcoólicas em estádios e ginásios. O parlamentar informou que tem articulado o tema junto a deputados estaduais, avaliando os efeitos da lei vigente.
“É um tema polêmico, já foi votado, vetado, depois liberado. Estamos estudando há algum tempo os efeitos dessa proibição e, segundo alguns estudos, não surtiu efeito algum.”
Ele destacou que a restrição pode gerar o efeito contrário: “Pelo contrário, em muitos casos aumentou porque, quando é proibida a venda durante a partida, muitas vezes os torcedores vão muito mais cedo para a porta do estádio, pois sabem que lá dentro não pode vender, e já entram no estádio ou ginásio embriagados.”
Garcia fez questão de esclarecer sua posição: “Quero deixar claro que não estou fazendo apologia ao álcool, não é isso. Estou dizendo que não resolveu essa proibição.”
E concluiu defendendo a necessidade de revisão da lei estadual: “A gente não vê motivo razoável para que tenha proibição total da venda de bebidas alcoólicas. Tanto que, em outros estados, estive em Belo Horizonte, e as pessoas consomem bebidas alcoólicas e não vejo problema algum. Então, inicialmente temos que derrubar a lei estadual e, para isso, precisamos do apoio dos deputados.”