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“Não é batendo na gente que vai resolver” diz servidora da saúde sobre casos de agressões

Por samuel.hc, 26 Agosto, 2025
“Não é batendo na gente que vai resolver” diz servidora da saúde sobre casos de agressões

A Tribuna Livre da Câmara Municipal de Franca recebeu, na manhã desta terça-feira (26), a servidora pública municipal Tamires Lidia Carreiras, que falou sobre os casos de agressões contra profissionais da saúde registrados recentemente em unidades do município. O tema ganhou destaque nos últimos dias após a divulgação de ocorrências envolvendo ataques a servidores que atuam no atendimento à população.

Em sua fala, Tamires destacou que, após a pandemia de COVID-19, os serviços de saúde de Franca enfrentam sobrecarga. Além do crescimento da população local, as unidades também atendem moradores de cidades vizinhas.

“A gente não tem espaço físico, a gente não tem material para trabalhar, e eu estou falando de material tanto humano quanto material para fazer os procedimento. A gente vem sofrendo muito com estas questões. A população exige de nós coisas que não estão na nossa alçada”, desabafou.

A servidora explicou que os atendimentos seguem classificação de risco e gravidade, e não a ordem de chegada, o que gera insatisfação em alguns pacientes. “A população procura atendimentos na urgência que poderiam ser resolvidos na unidade básica”, observou.

 “É impossível trabalhar na área da saúde e atender as pessoas como se a gente tivesse em uma fábrica de sapato. Cada um tem sua particularidade”, acrescentou, ressaltando que cada caso depende de histórico clínico e de diferentes fatores no tratamento.

Segundo ela, a responsabilidade dos profissionais é enorme: “Na saúde não tem margem para erro. A gente não pode fazer as coisas como se tivesse em uma fábrica. Se fizer uma medição errada eu mato uma pessoa. Olha o tamanho da responsabilidade”.

Tamires também denunciou a falta de profissionais e de leitos no município, o que compromete o atendimento. Apontou ainda que muitos servidores estão afastados por motivos de saúde, inclusive psicológica. Outro desafio, segundo a servidora, é a dificuldade de acomodar pacientes, uma vez que algumas famílias se recusam a aceitar vagas em hospitais da região quando são disponibilizadas.

Ela pediu maior conscientização da população sobre os limites da atuação dos trabalhadores da saúde: “Eu sei que todo mundo tem pressa de ser atendido, de ter seu problema resolvido, mas não é batendo na gente, xingando a gente, que a gente vai resolver”, afirmou.

Por fim, a servidora pediu a valorização dos profissionais e investimentos urgentes em equipamentos e insumos, clamando por uma solução estrutural que garanta condições dignas de trabalho para os servidores e de atendimento para a população.

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