O vereador Fransérgio Garcia (PL) utilizou a Tribuna da 34ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Franca, realizada nesta terça-feira (26), para abordar temas de grande relevância social: o lançamento do Instituto Estevão Willian, o incentivo às Corridas Hípicas e a grave situação da saúde pública no município.
Instituto Estevão Willian
Logo no início de sua fala, Fransérgio celebrou a criação do instituto, idealizado pela família do jovem atleta francano Estevão Willian, destaque no Chelsea e convocado para a Seleção Brasileira os jogos contra Chile e Bolívia, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
O parlamentar ressaltou que a implantação do projeto, voltado ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade, só foi possível graças à concessão de um terreno pela Prefeitura, após pedido da Câmara Municipal.
“Quero agradecer, em nome de todos os vereadores, ao prefeito Alexandre Ferreira, que atendeu à solicitação desta Casa e concedeu a área no Residencial Santa Lúcia. Várias cidades tinham interesse em receber o Instituto, mas lutamos para que ele fosse instalado em Franca”, destacou.
O lançamento oficial do Instituto está marcado para o dia 29 de setembro, às 19h, no Plenário da Câmara Municipal, com a presença de patrocinadores, autoridades e representantes da sociedade civil.
“É gratificante ver nascer um projeto que une família, atleta, iniciativa privada, Câmara e Executivo, com o objetivo de cuidar de quem mais precisa”, completou.
Corridas Hípicas
Na sequência, Fransérgio abordou a realização das tradicionais Corridas Hípicas, competição que reúne milhares de pessoas em diversas cidades da região.
Ele relatou ter se reunido com lideranças dos dois clubes locais para tratar do fortalecimento da atividade em Franca.
“Temos estrutura para receber a modalidade e precisamos apoiar os clubes”, afirmou.
Saúde pública
O vereador também fez críticas à situação da saúde em Franca, especialmente em relação à falta de leitos e de serviços de alta complexidade.
Ele lembrou que, apesar do crescimento populacional nas últimas décadas, a cidade continua contando praticamente apenas com a estrutura da Santa Casa.
“Há 50 anos tínhamos metade da população e a mesma estrutura de alta complexidade. Isso é reflexo de um planejamento deficiente ao longo de mais de 30 anos”, avaliou.
Fransérgio frisou que a crise não deve ser atribuída a apenas um gestor ou governo.
“Não quero apontar culpados, mas sim reconhecer que houve ausência de planejamento municipal e estadual. O colapso que vivemos hoje é consequência disso’.
Para finalizar criticou o impacto de decisões tomadas pelo Governo Federal; ‘O governo federal acaba de tirar R$ 9 bilhões da saúde, houve um corte, e isso reflete para nós também’
Veja como foi - CLIQUE AQUI