Na sessão ordinária desta terça-feira, 05, o munícipe Alexandre Martins da Silva, trabalhador da construção civil, utilizou a Tribuna Livre para abordar questões relacionadas ao loteamento Pouso Alegre e problemas de infraestrutura na região oeste de Franca.
Alexandre argumentou que, segundo o loteador, o loteamento está pronto, mas as construções ainda não foram liberadas, enquanto a Prefeitura afirma que há pendências por parte do responsável pelo empreendimento.
“É um mercado que gera emprego, gera economia da cidade, avança, faz a cidade crescer”, disse. “A gente só quer poder usar o que a gente vem pagando para poder gerar emprego e poder progredir”, completou.
O morador também fez reclamações sobre o trânsito no pontilhão da Vila São Sebastião, na Rodovia Cândido Portinari, e pediu maior atuação da Guarda Civil Municipal para melhorar a fluidez no local. “Todo mundo está assistindo que a cidade está se desenvolvendo, está crescendo, o sistema de transporte não flui e ninguém faz nada”, criticou.
Vereadores
O vereador Marcelo Tidy (MDB) respondeu às colocações, informando que há um processo em andamento junto à ARTESP para melhorias no trânsito da região. “As coisas estão sendo feitas, alguns investimentos estão sendo feitos”, afirmou, citando obras do PAC. Ele também destacou o trabalho dos vereadores na cobrança por soluções.
Já o vereador Carlinho Petrópolis Farmácia (PL) reconheceu as dificuldades enfrentadas pelo setor da construção civil, especialmente devido à burocracia. “Estamos aqui para isso, mudar as leis que precisa para tirar esta burocracia”, afirmou. Ele também comentou sobre os problemas de trânsito, expressando otimismo em relação às melhorias previstas para a Vila São Sebastião.
O vereador Walker Bombeiro da Libras (PL) também se manifestou, lembrando que a Câmara tem trabalhado para resolver questões urbanas e citou a aprovação de um recurso de R$ 20 milhões para recapeamento. “A prefeitura podia olhar com bons olhos para aquela região da zona oeste”, disse, defendendo a pavimentação de vias não asfaltadas. “Alguma coisa precisa ser feita”, finalizou.