A vereadora Andrea Silva (Republicanos) usou a Tribuna, na manhã desta terça-feira (12), durante a 32ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Franca, para tratar de dois temas de grande impacto social: segurança no trânsito e combate à violência contra a mulher.
Preocupação com acidentes fatais no trânsito
Andrea abriu seu pronunciamento demonstrando preocupação com os recentes acidentes registrados em Franca, que resultaram na morte de três motociclistas nos últimos dias.
“Nós podemos, como vereadores e cidadãos, junto com o Poder Executivo e órgãos responsáveis, trabalhar para melhorar o trânsito de Franca. É muito triste ver jovens perderem suas vidas, às vezes por imprudência ou negligência de outro motorista, e ver mães e familiares sofrendo”, lamentou.
A parlamentar reforçou que é necessário agir preventivamente: “Temos que tomar algumas posições junto aos órgãos competentes para que isso não volte a acontecer.”
Campanha Agosto Lilás e Banco Vermelho Gigante
Em seguida, Andrea destacou a importância das ações de conscientização e prevenção à violência contra a mulher, mencionando a campanha Agosto Lilás, mobilização nacional pelo fim desse tipo de violência.
Em 2025, a campanha traz o lema “Não deixe chegar ao fim da linha. Ligue 180”, reforçando a Lei Maria da Penha como instrumento de proteção e transformação de vidas.
A vereadora também apresentou o Projeto de Lei nº 95/2025, de sua autoria, que propõe a criação do Banco Vermelho Gigante em espaços públicos de Franca. A iniciativa, inspirada na Lei Federal nº 14.942/2024 e já presente em 12 estados, simboliza o luto pelas vítimas de feminicídio e atua como alerta permanente sobre a importância do combate à violência.
“É um banco gigante, uma forma de falar e combater a violência. Representa acolhimento e informação, é um convite para sentar, refletir e depois agir. A cor vermelha simboliza o número de mulheres que perderam a vida, muitas vezes pelas mãos de quem deveria protegê-las”, explicou.
O projeto prevê que os bancos sejam instalados em praças, escolas e repartições públicas, acompanhados de frases de impacto e contatos de emergência, como o Ligue 180.
Andrea afirmou que buscará recursos por meio de emendas parlamentares de deputados estaduais e federais para viabilizar a proposta.
“Vai ser um grande marco. Queremos que as mulheres se sintam à vontade para denunciar e serem acolhidas, pois muitas vezes não fazem isso por medo”, concluiu.
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