Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Franca desta terça-feira, 6, o vereador Zezinho Cabeleireiro (PSD) utilizou a Tribuna para comentar os desdobramentos da reunião com representantes da Ares – Agência Reguladora dos Serviços Públicos. O encontro discutiu a fiscalização do contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa Esse Ambiental, responsável pela limpeza urbana no município.
O parlamentar se mostrou cético quanto à eficácia do contrato em vigor e expressou desconfiança de que haja melhorias nos serviços prestados: “Eu não senti que eles vão mudar nada neste 30 anos”, declarou.
Zezinho criticou especialmente o número reduzido de ecopontos previstos no contrato e sugeriu uma revisão urgente do documento: “Como que pode ficar 30 anos com mais 4 ecopontos e essa lixaiada sendo jogada na cidade, não tem cabimento. Esse contrato foi muito mal feito”, afirmou.
O vereador também apontou falhas na manutenção urbana, como o mato alto em ruas e áreas públicas e a forma inadequada como é feita a roçagem, que, segundo ele, contribui para o entupimento das bocas de lobo da cidade. Ele relatou ainda diversas reclamações de moradores sobre a invasão de insetos e animais peçonhentos em residências, representando risco à saúde da população:
“Se não for chamado para rever este contrato, vai continuar do jeito que está. Vai continuar péssimo do mesmo jeito”, reforçou.
Infraestrutura
Zezinho também cobrou providências para a construção de uma ponte sobre o rio Canoas, ligando Franca ao município mineiro de Ibiraci por uma estrada rural. O vereador pediu união entre os dois municípios para solucionar a demanda e criticou a falta de respostas por parte da Prefeitura de Franca.
Outro ponto abordado foi a demora na aprovação de projetos de novas construções no município, situação que, segundo ele, tem prejudicado a população: “Está enrolando a vida do povo de Franca”, criticou.
Problemas saúde
Por fim, o vereador voltou a demonstrar preocupação com a situação da saúde pública na cidade, especialmente a escassez de vagas para internação de pacientes em estado grave: “A pessoa está morrendo com dificuldades para respirar. Eu não sei onde nós vamos chegar com essa área da saúde”, concluiu.