Temas relevantes foram abordados pelo vereador Gilson Pelizaro (PT) durante a 21ª Sessão Ordinária realizada na Casa de leis francana.
Transporte Público
Inicialmente tratou sobre o transporte público e a análise do projeto que autoriza o Poder Executivo abrir novo processo licitatório para concessão dos serviços.
Ele parabenizou propostas e sugestões apresentadas por alguns colegas parlamentares para melhorias nos serviços como, o uso de veículos mais confortáveis, veículos elétricos e entre outras sugestões. Pontos que inclusive não constam no estudo contratado pela Prefeitura com custo de R$ 1 milhão junto a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).
‘Não tem cabimento, estamos discutindo uma proposta do transporte coletivo de 20 anos e mais 5 anos, sem discutir modernidade. É discutir a mesmice!’ criticou o vereador.
O parlamentar fez comparativo ao processo da prestação de serviços para coleta de lixo ‘vai ser feita uma usina de compostagem de milhões de reais e a contrapartida da empresa para os milhões que vão ser investidos serão colocados em solo francano. Se um dia tiver rompimento de contratado, a empresa que colocou investimento na usina, nunca mais vai tirar, o que é diferente no transporte coletivo’
Pelizaro criticou o longo prazo previsto para o contrato ‘no transporte coletivo, o investimento tem rodas, se romper contrato com uma empresa dessa, o investimento sai rodando no outro dia. O investimento é da empresa e fica para empresa, não fica para o povo da cidade. Então, temos que discutir sobre o tempo de contrato’
O legislador lembrou que em outras discussões os prazos previstos para a prestação de serviços no transporte variavam entre 7 e 10 anos.
‘Temos mais essa semana para discutir com o jurídico da Casa o que a gente pode e o que não pode. Porque não vamos rasgar a Constituição, vamos fazer o que o vereador pode contribuir nesse processo’ reforçou.
CEAR Funcionalismo Público
O parlamentar destacou as ações da Comissão Especial de Assuntos Relevantes (CEAR) criada pela Câmara Municipal de Franca para acompanhar e fiscalizar as condições de trabalho do funcionalismo público municipal que iniciou o calendário de audiências públicas para ouvir os servidores.
O primeiro encontro voltado aos profissionais da saúde foi realizado nesta segunda-feira (26) e na próxima quarta-feira (28) serão ouvidos os trabalhadores da educação.
‘Ficou claro que vamos dar uma contribuição muito grande para a Administração Municipal e o que as vezes passa batido, sem conhecimento e não chega a denúncia a chefia porque servidor fica constrangido e com medo de fazer denúncia, ao contrário, de quando a gente visita o local de trabalho e que eles se sentem mais à vontade para falar as deficiências que tem e o que precisa ser feito’
Ele ainda mencionou as visitas feitas as unidades de saúde e prontos socorros ‘fiquei abismado com o que vi, porque parecem coisas pequenas e que quando se soma, dá uma coisa gigante quanto a qualidade de atendimento’. E complementou ‘foi muito boa a audiência que fizemos ontem, não só para a qualidade do trabalho dos servidores, mas também para qualidade de prestação de serviços para a cidade de Franca’
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Obras atrasadas
Na infraestrutura, Pelizaro criticou fortemente o atraso em algumas obras em especial na Praça Barão ‘não tem cabimento rasgar dinheiro público dessa forma!’. E acrescentou ‘esse banco estava em perfeitas condições de uso! O fato de reformar uma praça não significa que tem que meter a marreta e derrubar tudo. Tem que fazer um estudo para otimizar os recursos públicos, utilizar os recursos da melhor forma’
‘A vida de quem frequenta o Centro da cidade está um transtorno, agora vai criar outro transtorno com a Praça Barão? Falta sensibilidade, hoje em dia com esses processos licitatórios o Poder Público fica refém das empresas. Várias obras inacabadas, não pode começar outra, principalmente com a questão de mobilidade e no Centro da cidade, então, precisa rever conceitos administrativos’ acrescentou.
Pelizaro finalizou ‘as coisas não são feitas assim, as pessoas precisam ser respeitadas, o direito de ir e vir, precisam ser respeitados. Arrebentar com a praça Barão sem sequer ter terminado a obra na Praça Nossa Senhora da Conceição, e as duas, são as vitrines que a cidade deveria apresentar aos nossos visitantes. Aí é brincadeira!’