Transporte público foi o principal tema abordado pelo vereador Fransérgio Garcia (PL) durante uso da Tribuna na manhã desta terça-feira (13) na 19ª Sessão Ordinária realizada na Casa de Leis francana.
Inicialmente o parlamentar parabenizou a Casa de Leis pelas iniciativas em abrir o espaço para o debate para todos interessados ‘é um assunto extremamente polêmico, mas tem que ser discutido. Eu falo que os assuntos difíceis, a gente tem que enfrentar, nós não podemos deixar passar’
Responsabilidades
Em seguida explicou alguns detalhes sobre o tema em especial as questões contratuais ao que cabe a empresa e ao Poder Executivo. ‘Muita gente vem aqui para fazer palanque, não sei se é para fazer recorte para depois postar e fazer campanha’ criticou.
‘Estou vendo muita gente falar da responsabilidade que a empresa terá para fazer pontos de ônibus, mas isso não é responsabilidade da empresa, da onde vocês tiraram que a construção de ponto de ônibus é da empresa? É da Prefeitura! Monte de pessoas falaram que não tem pontos, não tem cobertura, isso é responsabilidade da Prefeitura. Pontos de ônibus e onde vão ser instalados é responsabilidade da Prefeitura’ explicou.
Ainda em seu discurso, o legislador alertou sobre os cuidados quanto ao novo contrato previsto por 20 anos, subsídio para custeio do serviço e a cautela em relação as condições orçamentárias da cidade.
‘Temos fazer um contrato resguardando o dinheiro público, garantindo a transparência na fiscalização da empresa vencedora, mas temos que ter bom senso. Vamos lá, 51% hoje dos usuários do transporte não pagam a tarifa, mais da metade. E quem paga? A outra metade. Tivemos uma redução de usuários da pandemia para cá de 40% e por vários motivos, seja pela explosão de motoristas de aplicativos, mototáxis, enfim, vários motivos fizeram que as pessoas não usar mais o transporte público’ destacou.
Subsídios do transporte
Fransergio mencionou modelos de cidades que subsidiam o transporte público e alertou ‘vamos ter que pagar essa conta, parcialmente mas vamos, e Franca não tem receita suficiente para bancar uma tarifa zero. Eu gostaria que tivesse! Mas adianta vir aqui e ficar falando que tem que ter tarifa zero, isso é palanque! De onde vai vir o dinheiro? É muito fácil vir aqui e falar que tem que ter, mas sem explicar de onde vem o dinheiro. Quem é que vai pagar essa conta? Temos que ter bom senso, acima de tudo’
‘Vamos fazer contrato sério, vamos ver o subsídio e onde pode melhorar o transporte da nossa cidade, fiscalizar o contrato, é isso que temos que fazer, mas não é o que tenho visto. Pouquíssimas pessoas que vieram aqui são usuários, a maioria é de políticos de oposição e outros partidos fazendo palanque’ finalizou.