Em pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (22), o vereador Gilson Pelizaro (PT) utilizou a Tribuna da Câmara Municipal para tratar de três temas relevantes: o falecimento do Papa Francisco, os avanços na instalação de um Instituto Federal em Franca e os desafios do sistema de saúde local.
O parlamentar iniciou sua fala prestando homenagem ao líder católico: "uma celebridade mundial que sentiremos todos muita falta, pelo trabalho, pela maneira humanitária que ele sempre conduziu o seu papado, pensando sempre nas pessoas mais humildes", destacou Pelizaro, enfatizando a perda de uma importante liderança para a comunidade internacional.
Sobre o projeto de instalação de uma unidade do Instituto Federal na cidade, o vereador mostrou-se otimista: "A coisa está tomando um corpo. A gente percebe que a coisa vai andar e a parte mais política do negócio a gente está fazendo para depois entrar nas questões mais técnicas", explicou.
Pelizaro revelou que tem mantido reuniões com representantes do governo federal e municipal, contando com o apoio do deputado Nilto Tatto (PT) e da secretária Miriam Belchior. "Todos os esforços para que isso se torne uma realidade. Não é fácil, é uma disputa grande, no Brasil inteiro, porque todo mundo quer instalar uma unidade do instituto federal", afirmou.
O vereador anunciou que Franca receberá nesta semana o reitor da instituição para discutir o projeto, que beneficiará não apenas o município, mas toda a região. Segundo ele, a unidade atenderá um raio que abrangerá o sul de Minas e todo o noroeste do estado de São Paulo, perfazendo uma população de mais de 1 milhão de habitantes.
Ao final, Pelizaro abordou os problemas na saúde, criticando o Estado: "O município tem cumprido o papel dele até onde cabe. Se você precisa de um exame, o município dá o exame disponível. Se você precisa de uma consulta mais breve, dependendo da urgência e do caso de cada cidadão, você consegue", afirmou.
O parlamentar defendeu que os vereadores atuem em conjunto com a Defensoria Pública e o Ministério Público para cobrar soluções do estado: "O município pega a tutela do paciente colocando internado em uma UPA porque o estado não dá a condição de espera para o procedimento. O estado que não dá. Então o município está fazendo até um pouco mais do que devia"*, concluiu, destacando a sobrecarga do sistema municipal de saúde.