Temas relevantes foram abordados pela vereadora Marilia Martins (PSOL) na manhã desta terça-feira, 22 de abril, durante fala na Tribuna na 16ª Sessão Ordinária realizada no Plenário da Casa de Leis francana.
Inicialmente comentou sobre as comemorações recentes da sexta-feira Santa e da Páscoa em todo mundo ‘esse ano em especial, a reflexão profunda ganha um peso diferente com a morte do Papa Francisco. Ele que foi além dos limites de uma igreja, representou a voz do acolhimento, do diálogo e da paz’ disse a parlamentar.
Ainda em seu discurso, Marília ressaltou ‘ele foi um homem que nunca se escondeu da sua missão, nunca se calou diante das injustiças, nunca foi indiferente e colocou os mais vulneráveis na centralidade por mais que isso lhe rendesse muitas críticas. A gente vê que sua morte somada a toda essa simbologia nos convida a pensar o que estamos fazendo com o nosso tempo? Com a nossa experiência terrena? Com a representatividade de um povo?’
A vereadora pontuou sobre a importância do papel de cada parlamentar como agente público ‘vivemos em um tempo de muita sombra, onde o diferente tem sido visto e virou uma grande ofensa muitas vezes, o debate virou briga, onde muitas vezes a política virou trincheira, a gente pode observar nas políticas de exclusão de imigrantes em especial do Governo Trump, mas que reflete uma visão no mundo inteiro’
A parlamentou alertou ‘aqui não é diferente e as vezes se manifesta através das pessoas pobres de um sistema, das pessoas pretas, LGTBs, indígenas, das pessoas com deficiência. A exclusão se manifesta através da falta de saúde, falta de alimentos, acesso a cultura e por aí vai’
A legisladora também comentou sobre a responsabilidade de pessoas que assumem posições de liderança ‘o Papa Francisco escolheu ser uma liderança que acolhe, junta e defende aqueles que não têm voz, ele nos convida a construir pontes ao invés de muros’
Marília Martins enfatizou ‘nós aqui dessa Casa temos esse dever, fazer essa diferença, acolher quem pensa diferente, reaprender a reaprender o valor do senso comum acima dos interesses individuais. Essa é a nossa missão, e não só das lideranças políticas e religiosas, é uma missão de todas as pessoas. Reconstruir uma sociedade onde as pessoas vivam dignamente’
‘Não posso deixar de mencionar essa importância que temos de sermos esses representantes que levantem essas bandeiras de justiça social, que a gente olhe por todas as pessoas e pelos direitos das pessoas que não conseguem chegar aqui e ter acesso’ finalizou a vereadora.