Temas relevantes foram abordados pela vereadora Marília Martins (PSOL) na manhã desta terça-feira, 11 de março, durante uso da Tribuna na 10ª Sessão Ordinária realizada no Plenário da Casa de leis francana.
Ela iniciou falando sobre cumprimento de agenda em São Paulo na Secretaria Estadual de Educação para tratar sobre a educação especial na rede estadual ‘temos denunciado há tempos a precariedade do trabalho dos professores, mas dessa vez, temos nos deparado com a possibilidade da substituição de vagas de professores com formação especializada para lidar com a educação especial por cuidadores que tem apenas nível de ensino médio’.
O encontro segundo a parlamentar contou com a presença do deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL), pais de alunos, professores e representantes do setor de educação especial do Estado.
‘Nesse encontro pudemos entender melhor algumas coisas, e primeiramente, é que não existe esse espaço da função do professor auxiliar dentro da rede do Estado, embora, exista uma lei garantindo que essas crianças tenham esses professores. Então, como a criança consegue esse professor? Judicializando, porque para conseguir o próprio direito tem que entrar na Justiça’ explicou.
A parlamentar mais uma vez mostrou sua preocupação quanto as mudanças feitas pelo Estado ‘é uma triste realidade de mais de 17 mil crianças da educação especial do Estado que se quiserem ter os seus professores precisa judicializar. Estou aqui para orientar os pais que devem procurar a Defensoria Pública e muitas familiares não sabem disso, então, vão atrás desse direito para que a criança tenha pleno desenvolvimento’
Sobre a cultura, a vereadora citou encontro que participou com agentes culturais, conselheiros, o novo secretário Beto Saad e na oportunidade foram apresentadas algumas demandas do setor.
‘O Festival Águas de Março mais uma vez foi de última hora, está sem programação, os artistas não tem seus editais, provavelmente vai acontecer depois de março porque enrolou para ocupar a secretaria e a FEAC não havia deixado organizado. Então, é um setor caótico porque as cidades que veem a cultura como potência econômica, investem na sua cultura para oferecer atrações para o público, e infelizmente, a gente observa que essa não é prioridade da nossa cidade’ criticou.
Outro evento que segue indefinido é a Expoagro, Marília relembrou os problemas no ano passado com precariedade na estrutura, falta de pagamentos e cancelamento de shows ‘estamos vendo um grande problema, é a quarta empresa e não tem mais o que fazer, vai ter que lançar novo edital’ criticou.
‘Estamos aqui para acompanhar e fazer propostas e por isso que os agentes culturais demandam de uma conferência de cultura para fazer esse Plano Municipal de Cultura e que há muitos anos é ignorada’ concluiu.