O vereador Fransérgio Garcia (PL) em fala na Tribuna na manhã desta terça-feira (18) agradeceu toda a diretoria da Associação do Comércio e Indústria de Franca (ACIF) pela recepção para que o Legislativo realizasse a 7ª Sessão Ordinária. ‘Realmente é um dia histórico’ disse.
Em seguida reforçou o convite a toda população e interessados para que participem da Audiência Pública para debate sobre Políticas Públicas para usuários de drogas, moradores em situação de rua, o impacto na Segurança Pública e propostas para reinserção na sociedade e mercado de trabalho.
O encontro será realizado na quarta-feira, 26 de fevereiro, no Plenário da Câmara Municipal de Franca a partir das 18h30.
‘Franca hoje infelizmente virou uma cidade insegura, perigosa e não inclusiva. Nós estamos alimentando o tráfico de drogas para esses moradores de rua visto o modelo que estamos praticando para tratar essa questão’ explicou.
Fransérgio defendeu união para que soluções sejam construídas em conjunto ‘nós precisamos debater sobre isso, é urgente. Nós não podemos mais continuar do jeito que estamos’
O legislador pontuou sobre os problemas ocasionados na área de segurança pública com registros de assaltos, furtos, além da questão social que envolve os próprios moradores em situação de rua.
‘A Audiência Pública não é para apontar culpados, mas para que nós todos juntos, Poder Público, Poder Executivo, Defensoria Pública, Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal debatam sobre esse assunto. Franca não pode ficar do jeito que está’ disse.
O legislador ainda pontuou sobre o pagamento de emendas impositivas e citou encontros com representantes das entidades no Poder Legislativo. ‘Vou fazer uma sugestão, os vereadores que destinarem essas emendas para as entidades, vamos fazer juntos, já que não temos nada mais prático e claro porque não trazer as entidades junto à Câmara’ disse.
Fransérgio finalizou pedindo apoio dos vereadores quanto a um projeto voltado ao atendimento de autistas ‘recebi uma mãe de uma criança autista que vai embora no intervalo porque ela não suporta a altura da sirene na escola, ela quer passar o recreio com os coleguinhas, mas vai embora’
‘Nós sabemos da hipersensibilidade que os autistas têm em relação ao som. Já existem muitas escolas pelo Brasil que aderiram projetos municipais para que sejam trocadas as sirenes por sinais musicais, um som mais agradável. Algumas escolas aderiram, mas isso não é lei, e precisamos implementar na nossa cidade’ concluiu.