Em fala na Tribuna, o vereador Gilson Pelizaro (PT) fez alguns apontamentos durante a 2ª Sessão Ordinária realizada no auditório da OAB de Franca.
Inicialmente cumprimentou os colegas parlamentares, pais de jovens atendidos no Centro de Educação Integrada (CEI) e os profissionais que atuam no atendimento às pessoas com deficiência intelectual e múltiplas a partir dos 16 anos.
‘Uma reforma administrativa do tamanho que está sendo proposta envolvendo várias áreas da administração pública deve ser tratada com a seriedade que requer, então, essa casa em espécie alguma votar um projeto de mais de 200 páginas em regime de urgência’ disse.
Pelizaro explicou que o projeto apresentado pelo Poder Executivo ao Legislativo segue os trâmites legais, deve passar pelas comissões antes de ser colocado em pauta para votação em Plenário.
‘São várias secretarias e vários pontos, não é somente a Secretaria de Educação, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Desenvolvimento que estão especificamente tratando dessa questão do CEI, mas tem também a Guarda Municipal com alguns questionamentos, porque não se discute a importância e o tamanho da Guarda Civil?’ questionou.
O legislador ainda defendeu a ampliação de estrutura, efetivo da corporação e ressaltou ‘tem pontos específicos da reforma na hora que as pessoas envolvidas em cada secretaria, com certeza outras áreas vão se manifestar também porque muita gente foi pega de surpresa’
‘Vou sincero nos últimos quatro anos, nem antes e nem depois da eleição, discutiu a possibilidade de uma reforma administrativa. O que se discutiu foi a criação de uma Secretaria de Esportes e Cultura, e que está separada dessa reforma administrativa’ pontuou.
O parlamentar enfatizou ‘tem a questão jurídica para ser discutida nessa reforma administrativa. Será que as atribuições que estão dando aos cargos em comissão que vão ser criados não bate com a possibilidade de ser por concurso público?’
‘Temos que buscar opiniões, creio que todos aqui tem onde recorrer para receber orientações a respeito, não só através do Jurídico da Casa que vai fazer uma análise minuciosa da reforma. Então, são questões que temos levar em consideração’ destacou.
‘Nada pode ser feito de afogadilho, a surpresa vai até determinado ponto, depois não é mais uma surpresa, tem que debater, tem discutir, tem que conversar’ concluiu.