Os vereadores ainda aprovaram na 1ª Sessão Extraordinária o Projeto de Decreto Legislativo Nº 11/2024 de autoria do vereador Kaká (Republicanos) que outorga o título de Cidadão Francano ao Ilustríssimo Sr. Luís Carlos Ramos.
Biografia
Luís Carlos Ramos tem um grande legado por Franca. Casado há 44 anos com Maria de Lourdes Tarricone Ramos, o jornalista teve duas filhas, sendo Maitê Ramos Deamo e Christianne Tarricone Ramos, e três netos Theo Ramos Deamo (7 anos), Noah Ramos Deamo (4 anos) e Luiza Ramos Bonilha (3 anos).
Filho do engenheiro Luiz Gonzaga Ramos e da dona Maria de Lourdes, Luís Ramos é uma pessoa extraordinária e mesmo aos seus 80 anos (nasceu em 25 de janeiro de 1944) revela os amores e paixão por Franca já que teve sua infância nesta cidade.
A cidade do calçado, do café e do basquete foi um berço para esse paulistano que tem o jornalismo no sangue, mas um dia imaginou até ser um arquiteto. Porém, sua garra, vontade e determinação fez com que iniciasse carreira em jornais da capital onde se dedicou por mais de 60 anos.
E a maior parte deles (37 anos) esteve num dos principais veículos de comunicação do país, o Estado de São Paulo (o Estadão).
Seu relacionamento com Franca começou aos cinco anos, quando chegou com sua família a Franca e por aqui ficou longos meses. Inclusive, seu pai foi o percursor da construção da estrada entre Franca e Patrocínio Paulista, hoje a conhecida rodovia engenheiro Ronan Rocha.
Amante do pão de queijo de Franca, principalmente da antiga padaria Minerva, também dos doces Binuto, do café saboroso da Alta Mogiana, do sapato aqui produzido, Luís é um apaixonado pelo esporte e, por sinal pelo nosso basquete, já que acompanhou a equipe durante o mundial em Saravejo onde o time de PedroMorila Fuentes (técnico da época) e os jogadores Hélio Rubens, Carlão, Robertão, Franségio Garcia, Totô, Fausto Ginechini, Guerrinha e companhia venceram a equipe do Real Madri (campeão europeu) por uma diferença de 40 pontos, mas no final acabou em segundo lugar na competição.
Luís Carlos, como editor do jornal ESTADÃO e pelo fato de ter laços com Franca devido a seus familiares, priorizou em diversas edições daquele jornal notícias sobre a cidade de Franca (com destaque), principalmente abrangendo a questão do nosso basquete (várias vezes campeão), a indústria calçadista (conhecida como a Capital do Calçado Masculino), e sem falar no café a nossa maior riqueza agrícola e com destaque mundial.
Inclusive, pautas sugeridas por ele (Luís Carlos), foi destaque nacional junto com o correspondente em Franca, jornalista Realindo Júnior. O enfoque jornalístico dado ao nosso café e aos produtores, que se preocupavam com a excelência do produto, aumentaram os desejos de muitos investidores. Por isso, prêmios e mais prêmios foram alcançados pelos cafeicultores de Franca e região.
Além disso, na fundação da COCAPEC – Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas – foi destaque de Luís Carlos, que sempre se pautou nessa questão. E por integrar a equipe da AELO - Associação das Empresas de Loteamento Urbano -, onde é responsável pelo jornal impresso, Luís Carlos mostra a importância do desenvolvimento urbano de Franca já que se destaca dentro do contexto a ALFA – Associação das Empresas Loteadoras e Empreendedoras Imobiliárias, que envolve diversos empresários francanos que buscando o desenvolvimento urbano de Franca.
Inclusive, os empresários Jorge Donadelli (fundador da Alfa) e seu filho Jorgito Donadelli (que hoje faz parte da AELO) tiveram destaques no jornal da Associação em vários artigos sobre a questão de expansão urbana no Estado.
O próprio presidente da AELO, Caio Portugal, disse em um dos artigos produzidos por Luís Carlos que “Franca é considerada uma região estratégica para a entidade e desenvolvimento do Estado”.
Além de levar o nome de Franca para todo país em suas matérias jornalísticas, Luís Carlos é uma pessoa apaixonada pela cidade e pelas tradições como o café, o pão de queijo, o doce Binuto, o calçado aqui produzido pelas indústrias, e também pelo setor de comércio, já que fez também referências da empresária Luiza Helena (Magazine Luiza).
Luís Carlos Ramos é sobrinho de Theodomiro Ramos Filho, que foi gestor do hotel Águas Quentes e casado com Marina Novaes (falecida), e depois se uniu com Aleida Ramos, que segue em Franca.
O hotel, entre os anos 1940 e 1960, foi um dos pontos turísticos mais importantes da região e ficava na divisa de São Paulo e Minas Gerais, recebendo centenas de pessoas. Na época as pessoas eram levadas por Theodomiro (conhecido por Miro) para se banhar nas águas termais medicinais e com grande poder de cura.
Entre os rios Grande e Canoas (este rio – o Canoas - é responsável pelo abastecimento de Franca), Luís vivia pescando com seu pai e familiares um de seus hobbies. Mas, outra importante ação de desenvolvimento que a família deixou para Franca foi a implantação do bairro City Petrópolis, na zona norte da cidade.
O seu tio Eurico Gianeseĺa, casado com Ester Ramos Gianesela, era proprietário da fazenda, que se transformou no bairro City Petropolis - um dos mais pujantes em termos da economia da cidade e populacional. Luís Carlos é advogado, jornalista e escritor. Visitou mais de 61 países, conhece 21 dos 26 Estados brasileiros e mais de 300 das 645 cidades que integram o Estado de São Paulo.
Inclusive, num de seus trabalhos conheceu o historiador francano José Chiachiri Filho, bem como os ex-prefeitos Maurício Sandoval Ribeiro (falecido) e Sidnei Franco da Rocha por intermédio do jornalista e radialista Realindo Júnior, seu amigo francano.
Católico e amante de uma boa música, Luís Carlos fez a primeira biografia do nosso Edson Arantes, o Pelé; do excêntrico Vicente Mateus (ex-presidente do Corinthians), do jogador Ronaldo Fenômeno e também do jogador de vôlei Ricardinho; além de ter lançado seu primeiro livro em setembro de 2023 sob o título vida de jornalista.
Em seus 80 anos de vida 60 deles foram dedicados ao jornalismo, passando por 11 jornais, realizando grandes coberturas jornalísticas como o atentado na Espanha (2004) promovido pelo grupo Al Qaeda. Luís revelou grandes profissionais no setor de comunicação como o querido FAUSTÃO (Fausto Silva), Antero Grecco, André Rezek e tantos outros, e lançou como a primeira editora feminina do país Marisa Vieira Costa em 1973. Criou, como professor de jornalismo, a terceira aula no curso de jornalismo da PUC (SP) nas escadarias da Praça da Sé, em São Paulo, como forma de despertar nos alunos a importância da matéria.
Como sempre diz sem garra e organização nada funciona, Luís tem como filosofia de vida a ética, já que no jornalismo qualquer independência de fixar fatos é importante se fazer Justiça. Hoje Luís é correspondente do jornal da AELO – Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano. Pessoa de classe média, Luís e sua esposa Maria de Lourdes vivem no Jardim Paulista, na zona sul de São Paulo, mas um dia pensou em morar em Franca pela sua localização geográfica, economia, tranquilidade e clima.
Na sua visão a cidade passou por grandes transformações que foram importantes para o desenvolvimento e que impactaram positivamente nos últimos anos.