O vereador Gilson Pelizaro (PT) fez alguns apontamentos na manhã desta terça-feira, 5 de novembro, durante uso na Tribuna na 40ª Sessão Ordinária no auditório do Uni-Facef.
Inicialmente comentou sobre a precariedade dos serviços de fornecimento de energia elétrica ‘são problemas graves que estamos acompanhando! Não precisa dois pingos de chuva para a CPFL deixar todo mundo no escuro!’
‘E o pior é que as vezes as pessoas não acompanham, não sabem o tanto de pessoas que sofrem e até correndo risco de vida por falta de energia. Algumas pessoas têm doenças que necessitam de equipamentos elétricos 24h, e a família fica desesperada com a falta de energia e o risco que corre o paciente acamado domiciliar’ alertou.
Pelizaro cobrou ‘parece que aqueles que administram a companhia não se preocupam com isso! A falha é dela e por que isso acontece? Falta investimento! É porque terceirizou e o que era para ser colocado em investimento, tem que ser colocado no bolso dos caras que compraram o serviço. É o famoso lucro! Para dar lucro tem que tirar de algum lugar, e de onde tirar? Dos investimentos que precisam ser feitos’
O legislador criticou ‘um país sério não entrega energia nas mãos de terceiros e estou bastante assustado com a maneira que o Estado está lidando com esses processos de privatizações. Já foi a Sabesp empurrando goela abaixo, não ouvindo os municípios e colocando a faca no pescoço dos prefeitos. Muitos assinaram aquele documento pela pressão que o Governo do Estado fez e esse também é outro serviço estratégico’
‘Vou tomar providências quanto a questão da energia e vou adiantar que no próximo ano vou criar uma Comissão Especial para gente aprofundar nos investimentos que não foram feitos pela CPFL na região. Vamos fazer um relatório, procurar a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e quem de direito for para que esses investimentos sejam feitos porque traz prejuízos econômicos para a cidade’ enfatizou.
Ainda sobre terceirização de serviços, Pelizaro além da preocupação quanto aos serviços elétricos pontuou sobre outros setores e citou a Moção de Repúdio nº 2 de 2024 de sua autoria à Secretaria Estadual de Educação, pelo Processo de Privatização das Escolas Públicas Estaduais.
‘Estou indo para o sexto mandato e não acredito que ia chegar a voracidade de entregar tudo que é do serviço público para terceiros do jeito que está sendo no Governo Tarcísio. Não tem cabimento!’ lamentou.
‘Entregar lotes de escolas a serem construídas, a parte administrativa para inciativa privada? Quem contrata professores eventuais de categoria ‘O’ é o setor administrativo, então, estão envolvendo também numa questão pedagógica. E outra coisa tem os professores auxiliares contratados para acompanhar crianças que tem algum transtorno ou alguma deficiência e precisa de atendimento especial. Esses professores que estão há cinco ou seis anos cuidando de crianças serão eliminados nesse processo’ acrescentou.
‘Vamos discutir melhor esse assunto, vão passar a gestão do primeiro lote de escolas para uma empresa que administra cemitério! Isso é gozação! A empresa vai ser a gestora da educação nos lotes que estão sendo privatizados em São Paulo. Não dá! Energia e educação ao meu ver são inegociáveis, e outra, aluno não pode ser tratado como se fosse negócio, agora os alunos estão sendo vendidos na Bolsa de Valores de São Paulo?. Isso é brincadeira!’ concluiu.