Na manhã desta terça-feira, 16 de abril, o diretor da Apeoesp Edivaldo Máximo fez uso da Tribuna Livre para falar das ações da Caravana da Educação por Serviços Públicos de Qualidade do Estado de São Paulo.
Inicialmente agradeceu aos parlamentares e destacou ‘o Governo do Estado de São Paulo através do governador Tarcísio de Freitas com o Secretário Estadual de Educação Renato Feder estão com a Proposta de Emenda Constituicional (PEC 9) tramitando na Assembleia Legislativa que vem diminuir as verbas da educação do Estado’
‘Nós hoje com muita luta temos 30% de recursos do Estado para a educação e o Governo do Estado quer diminuir 5%, baixar para 25% que é o limite por lei e isso dá um total de R$ 10 bilhões por ano retirados da educação do Estado’ lamentou.
Edivaldo ainda ressaltou ‘a educação do Estado ainda tem 15 escolas de lata dentro de São Paulo, é um caos! Imagina com esse calor tendo que trabalhar com os nossos alunos em escolas feitas de lata’
‘Sem contar a falta de infraestrutura nas escolas na falta de investimento em equipamentos para os professores trabalharem, falta de recurso e investimento qualificação dos professores’ criticou.
O dirigente sindical ainda pontuou sobre a atribuição de aulas ‘foi a pior que já houve, temos professores com mais de 20 anos de carreira sem aula. Nós temos mais de 100 mil temporários que estão fixos há muitos anos’
‘Eles não têm direito ao Iamspe, não tem FGTS, seguro desemprego e se não pegarem aulas perdem tudo. Temos outra resolução que vem piorar a situação, é a questão do professor auxiliar, aquele aluno que precisa de um professor porque é especial, tem autismo, problemas de audição, temos vários tipos de necessidades especiais que os alunos têm e precisa de um professor para acompanhar e incluir ele na unidade escolar e na sociedade’ disse.
‘Sabe o que acontece quando esse professor fica doente? Não pode de maneira alguma tirar licença saúde! Se ele pegar uma dengue, o que hoje estamos no auge, qualquer um pode ser contaminado, é uma doença que judia e o professor não pode!’ lamentou.
Sobre as ações da caravana, Edvaldo pontuou ‘toda região do Estado tem um ônibus rodando por dia nas cidades nas subsedes da Apeoesp para que denunciem as maldades que esse governo vem aprontar’
‘A gente vem mostrar para vocês porque nós estamos aqui em defesa não é só do nosso salário, estamos em defesa dos filhos e filhas dos trabalhadores da cidade. Em defesa do direito de ensinar e aprender, de educação de qualidade, pública e laica’ concluiu.