De autoria do vereador Pastor Palamoni (PSD) foi aprovado na 1ª Sessão Extraordinária o Projeto de Lei Ordinária nº 151 de 2023 que denomina Júlio Martins Tristão a Rua 04 da reserva do Abaetê, no município de Franca.
Biografia
Julio Martins Tristão nasceu em 18 de janeiro de 1920, no bairro Estação do município de Franca. Filho de Alonso Martins Tristão e de Sudária Maria de Jesus, era o quinto dos seis filhos do casal.
O Sr. Alonso, pai de Júlio, era administrador de fazendas, o que fez a família morar em área rural, dificultando o acesso das crianças à escola. Aos 16 anos, perdeu o pai para uma enfermidade, o que mexeu com toda a família, que veio morar em Franca, liderados pelo filho mais velho de dona Sudária. Em pouco tempo, os irmãos mais velhos se casaram ou se mudaram, e Júlio, aos 18 Anos, tornou-se o líder da família, morando apenas com a mãe e com seu irmão mais novo. Conseguiu o primeiro registro em carteira no Pastifício Pucci e, mais tarde, trabalhou também na Pastifício São Jorge.
Algum tempo depois, Júlio M. Tristão partiu para São Paulo em busca de oportunidades. Lá trabalhou na Goodyear e na fábrica de vidros Nadir Figueiredo, antes de partir para Londrina, no final dos anos 40, onde trabalhou em uma fábrica de farinha em parceria com o irmão.
Em sua trajetória, Júlio Martins Tristão foi vendedor de pronta entrega e plantou café no Paraná, o que o permitiu comprar a casa em que iria morar com Aparecida Pisano, sua companheira e parceira, com quem se casou em 1954.
Seu emprego definitivo veio por meio de um amigo da família que o apresentou a Juca Vilhena, na época, presidente do Clube dos Bagres. Júlio foi contratado pelo Clube e lá foi funcionário por 32 anos, tornando-se figura conhecida em vários meios, sempre presente em eventos, apresentações e disputas esportivas. O apelido “Júlio Pestana”, empregado por jovens frequentadores, foi absorvido por ele, e passou a ser a alcunha pela qual mais ficou conhecido, especialmente entre frequentadores do Clube dos Bagres.
Foi avô de cinco netas e quatro netos, com quem mantinha longas conversas em que lhes transmitia sua experiência de vida. Em 2015, após uma fratura no fêmur, foi acometido por uma embolia e faleceu, aos 95 anos, deixando saudades no seio familiar e na comunidade francana.
Vereadores
O autor da homenagem vereador Pastor Palamoni (PSD) agradeceu aos colegas pela aprovação e a presença de familiares Sirlene Tristão (filha do homenageado) e João Olímpio (esposo).
‘Só quem recebe a homenagem sabe o valor que é em ter o nome perpetuado na cidade. Para mim é uma alegria muito grande pela nossa amizade, longos anos de amizade e poder proporcionar isso para vocês. Que Deus os abençoe, sua família e seus irmãos’ disse Palamoni.