Em fala na Tribuna, o vereador Daniel Bassi (PSDB) destacou alguns temas durante a 43ª Sessão Ordinária na manhã desta quarta-feira, 29 de novembro, no Plenário da Casa de Leis francana.
Inicialmente falou sobre cumprimento de agenda ao lado do colega Marcelo Tidy (União) representando o Legislativo na XIV Feira Zero Grau realizada de 18 a 20 de novembro em Porto Alegre.
‘Mais de 20 marcas francanas estiveram na exposição e deu para ver o quanto foi significativa a nossa presença na Feira de Calçados. Nós conversamos com diversas pessoas do setor, entender realmente in loco quais as dificuldades e no que a gente pode agregar, aperfeiçoar e ajudar o setor’ destacou.
Bassi se manifestou contrário à decisão do Governo Federal quanto ao veto ao projeto de lei (PL 334/2023) que prorroga, por mais quatro anos, a chamada desoneração da folha salarial — espécie de incentivo fiscal destinado a 17 grandes setores da economia.
‘Repudiei veementemente o veto do presidente Lula, entre os setores, está o calçadista! Couro, proteína animal, call center, ou seja, são setores que atingem diretamente a nossa sociedade e a nossa cidade’ criticou.
‘Segundo a Abicalçados, esse veto pode custar só para o setor de calçados, R$ 30 mil empregos’ alertou.
Em seguida, uma reportagem foi apresentada em telão do Plenário falando sobre os impactos negativos com a decisão da União.
‘Nós entramos em contato com o gabinete do senador Marcos Pontes e por sinal fomos muito bem atendidos. Ele se propôs a trabalhar pela derrubada do veto. Também liguei para o deputado federal Arnaldo Jardim que é presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, Frente Parlamentar do Brasil Competitivo, Frente Parlamentar das Cooperativas e ele disse que vai trabalhar pelo calçado francano e pela geração de empregos’ ressaltou.
‘Não existe programa social melhor que a geração de empregos! Quando a gente dá emprego para a pessoa é o melhor programa social que existe!’ enfatizou.
O legislador ainda citou proposta de Moção de Repúdio ao veto para ser votada em Plenário.
‘Para gente mostrar o apoio ao setor calçadista e aos demais 17 setores que tanto empregam em nosso Brasil. É inadmissível aumentar mais impostos para quem gera empregos’ concluiu.