O vereador Gilson Pelizaro (PT) abordou sobre a questão da violência nas escolas na manhã desta terça-feira, 24 de outubro durante uso da Tribuna na 38ª Sessão Ordinária no Plenário da Casa de Leis Francana.
Inicialmente recordou uma lei de sua autoria que instituiu o Programa Interdisciplinar de Participação Comunitária para Prevenção de Combate a Violência nas Escolas da Rede Municipal de Ensino aprovada em 2001.
‘Foi sancionada só que não é aplicada! Já cobrei várias vezes aqui para a Secretaria de Educação para observe essas questões da prevenção’ disse.
Sobre a morte e os feridos deixados em novo ataque na Escola Estadual Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo, nesta segunda-feira, 23 de outubro, Pelizaro lamentou ‘extremamente lamentável, e é uma coisa recorrente no ambiente escolar! Primeiro é o bullying! O jovem que cometeu o crime frequentemente era atacado com bullying no ambiente escolar e chegou a um ponto que ele surtou e cometeu um crime bárbaro com o assassinato de uma garota de 17 anos e outros feridos’
‘Logo depois de cometer o crime ele se entregou, deixou a arma, entregou à direção da escola que chamou imediatamente a polícia e tomou todas as providências’ acrescentou.
O parlamentar alertou ‘nós estamos tendo sinais! Alertas de casos ocorridos na rede municipal e na rede estadual em Franca’
‘Vou solicitar mais uma vez que esta questão da violência na escola seja levada como prioridade máxima pelas autoridades de educação no município. E quando falo em prioridade máxima, não é colocar um porteiro eletrônico na escola! Não é colocar concertinas nos muros! O que precisa trabalhar é consciência do ser humano!’ reforçou.
‘É preciso trabalhar a consciência, envolver a comunidade cada vez mais nos assuntos escolares. E muitas vezes acontecem as coisas porque os pais ficam muito dispersos do ambiente escolar e não sabem o que está acontecendo. As vezes faltam atividades do Poder Público para prevenção’ acrescentou.
Pelizaro ressaltou ‘a escola hoje é tratada como se fosse uma prisão! É muito difícil o jeito que as coisas estão sendo conduzidas hoje. Então, o trabalho psicológico, principalmente depois de uma pandemia que nunca vivemos algo igual, precisa ter oficinas, capacitação de professores, equipes multidisciplinares, senão vamos ver em Franca o que aconteceu em São Paulo’
‘Os sinais em Franca estão dados! Espero que Atividade Delegada priorize a questão da Ronda Escolar! Para dar facilidade do agente de segurança e que está na possibilidade do registro de ocorrência, atender mais breve possível e trabalhar a prevenção’ enfatizou,
O legislador citou ainda os pedidos feitos durante encontro em cumprimento de agenda ao lado dos colegas Gilson Pelizaro (PT) e Marcelo Tidy (União) com o Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo Guilherme Derrite na segunda-feira, 12 de junho, na Capital.
‘Que saia do papel a questão da contratação dos psicólogos! Quantos mais vamos ter que esperar ver, cenas lamentáveis como as que vimos ontem para que alguma coisa seja feita’ concluiu.