Alguns temas foram abordados na manhã desta terça-feira, 15 de agosto, pelo vereador Gilson Pelizaro (PT) durante uso da Tribuna na 28ª Sessão Ordinária.
Inicialmente comentou sobre a precariedade dos serviços prestados pela CPFL e o atraso na obra de duplicação da avenida Geralda Rocha Silva em virtude da demora para retirada de um poste.
‘Está no meio da rua! É brincadeira o que a CPFL está fazendo! Tem que tirar o mais breve possível para obra reiniciar. Isso a gente não pode admitir, é pura imcompetência!’ criticou.
O parlamentar também citou os riscos e prejuízos que a população sofre com a privatização de serviços ‘quando se entrega um serviço estratégico como o fornecimento de energia para uma empresa privada, ou uma estatal de outro país, porque na verdade é isso! A CPFL deixou de virar estatal brasileira, para virar estatal chinesa e é isso o que acontece!’
Na área de educação, o parlamentar comentou sobre o caso de violência sofrida por uma professora na EMEB Professor Domênico Pugliesi no Bairro Santa Maria cometida pela mãe de um aluno.
‘Estivemos lá falando com a direção e a equipe gestora para entender o que aconteceu, porque quando a gente traz uma mensagem oficial aqui na Tribuna tem que tomar muito cuidado de não entrar na pilha da discussão que está nas redes sociais’ disse.
Pelizaro citou ‘a primeira providência é cuidar da professora agredida! Essa é a principal atuação tanto da direção da escola quanto da Secretaria Municipal de Educação. E quero aqui deixar minha total solidariedade, porque é inadmissível qualquer tipo de violência’
O legislador recordou das ações feitas pelo Legislativo e as cobranças de ações de combate e prevenção à violência nas escolas ‘em abril fiz um requerimento questionando a Secretaria de Educação se a lei que fiz em 2001 estava sendo praticada. Tem uma série de atividades multidisciplinares envolvendo a comunidade escolar, as famílias prevista na Legislação’
‘Foi me respondido que tem algumas ações desenvolvidas, mas não na amplitude que a lei determina. É prevenir a violência! Evitar que os fatos aconteçam, ações com educadores, os pais, alunos para desenvolver a cultura de paz!’ acrescentou.
O vereador ainda sugeriu outras ações que podem ser feitas pela Prefeitura como, por exemplo, a Ronda Escolar, a implantação da Atividade Delegada em convênio com Estado.
‘Trazer um profissional que entende de segurança pública e que pode utilizar os recursos oferecidos pelo município para inibir e trazer a sensação de segurança’ enfatizou.
Além dos recursos humanos, a sugestão é de preparar melhor os equipamentos de segurança com câmeras, alarmes e outras providências.
‘Ampliar e estruturar a Guarda Municipal, são medidas que vão ajudar a resolver não só a questão dos próprios municipais, mas também na Ronda Escolar. Tem elementos e instrumentos, não são custos exorbitantes e que vão dar efeitos imediatos’ alertou.
Em maio, uma Audiência Pública foi realizada na Câmara de Franca com participação de autoridades da segurança pública, comunidade escolar e lideranças para debater as medidas para combate à violência nas escolas.
‘Uma série de propostas foram encaminhadas. Nós não estamos empurrando a faca no pescoço da Administração e exigir tais providências. Essa audiência aconteceu porque teve mortes de professores e alunos em outros estados. As medidas são necessárias, o que queremos evitar é que esse tipo de situações cheguem até nós! E infelizmente está chegando’ concluiu.