Vários temas foram abordados pelo vereador Gilson Pelizaro (PT) na manhã desta terça-feira, 22 de agosto, durante uso da Tribuna a 29ª Sessão Ordinária.
Inicialmente falou sobre as questões da área de educação e citou os problemas debatidos quanto as desigualdades nos pagamentos de educadores de creches
‘Quando a gente fala que a terceirização precariza as relações de trabalho, a prova está aí! As pessoas que estão trabalhando em creches são terceirizadas, recebem menos de quem ingressa no serviço público através dos concursos’ alertou.
‘É por isso que defendo sempre a entrada para determinados serviços como monitores, professores, educadores deveria ser por concurso público. Aí eles teriam equiparidade salarial, os mesmos valores e mesmos direitos decididos no dissídio. E quando se terceiriza é feito com essa intenção, é justamente precarizar. Colocar as pessoas fazendo as mesmas funções e com salários diferentes’
O legislador ainda fez comparativo com outras áreas como, por exemplo, a segurança. ‘O Guarda Civil ganha mais que o guarda da terceirizada contratado para cuidar de uma UPA’ enfatizou.
‘Eu sou radicalmente contra a terceirização, porque acho que todos que exercem determinada função deveriam receber os mesmos vencimentos’ pontuou.
O parlamentar ainda citou Requerimentos cobrando explicações da Secretaria de Educação, entre eles, sobre as providências após a agressão de uma professora pela mãe de um aluno.
‘Ela estava dentro do ambiente escolar e sobre a tutela do Município. Tivemos o movimento dos professores e faltou habilidade para lidar com tema na questão patrão e empregado, chefe e subordinado! A secretária jamais como agente público deveria deixar de receber uma comissão representada pelos servidores públicos’ disse.
Pelizaro ainda reforçou ‘quando existe uma zona de conflito, onde duas partes estão pensando diferente, tem o mesmo interesse, a melhor forma de tratar é pelo diálogo’
O legislador ainda recordou sobre a Lei 5536/2001 de sua autoria sobre as ações de prevenção e combate à violência nas escolas. ‘Está mastigadinho é só colocar em prática’ disse.
‘Esse jeito de administrar dá com os burros n’água. Não é assim que se administra, gerencia, não é centralizando, não é não ouvindo, não é assim que se faz! Também não vou ensinar! E nem desenhar! Agora! Já era tempo, estamos ingressando do meio para o fim da administração’ enfatizou.
‘Esses gargalos que começam a surgir primeiro na saúde, moradores de rua, agora na educação podem trazer problemas sérios. Basta ter criatividade, dar transparência, e uma coisa simples, é ouvir! É uma grande qualidade do gestor!’ criticou.
Ele pediu para que não sejam descontados o dia dos servidores que participaram da manifestação e criticou falta de ações de prevenção e combate à violência nas escolas.
‘Quando se pega a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem aquisição de arma letal .40 na secretaria de segurança. Isso não é trazer cultura de paz nem para escolas e muito menos para administração pública’ concluiu.