Na manhã desta terça-feira, 1º de agosto, foi entregue a homenagem ao Padre Ovídio durante a 26ª Sessão Ordinária.
A Moção de Aplausos 35/2023 de autoria do vereador Marcelo Tidy (União) foi aprovada durante a 21ª Sessão Ordinária.
Justificativa
No ano de 1957, aos 24 de dezembro, nascia em Franca/SP Ovídio José Alves de Andrade, o Padre Ovídio, quarto filho, dos sete gerados pelo casal Agostinho Alves de Andrade e Nilda Vanini de Andrade.
Agostinho, alfaiate, nascido no dia 04 de maio de 1928; Nilda nascida em 31 de maio de 1932, falecida aos 06 de dezembro de 1976, ambos naturais de Franca (SP), onde se casaram aos 23 de dezembro de 1951.
Pela parte paterna, Padre Ovídio é neto de José Evangelista de Andrade e Laura Queiroz de Andrade; bisneto de Emídio Evangelista de Andrade e Maria Alexandra de Andrade, de Olegário Alves de Queiroz e Amélia Castorina da Conceição; trineto de José Luiz de Andrade e Francisca Rosa do Patrocínio, de Clementino José de Paula e Jerônima Maria de Jesus, de Jeremias Castor da Silva e Maria Rita de Jesus.
Pela parte materna, é neto de Ovídio Vanini e Ângela Maria Sardarelli; bisneto de Caetano Vanini e Albina Broli, de Euzébio Sardarelli e Joanna Moretti; trineto de João Vanini e Teresa Memaldrini, de Salvador Broli e Maria Jorge, de Carmine Sardarelli e Ângela Agussi, de Donato Moretti e Carmena Caravagi. No parto, sua mãe, vítima de eclampse, e ele, com o cordão umbilical enrolado em seu pescoço, com a dificuldade encontrada pela parteira, foram atendidos pelo Dr. Samuel de Almeida.
Foi na festa litúrgica da Sagrada Família, no dia 29 do mesmo mês e ano de seu nascimento, batizado em perigo de morte, na Igreja de Nossa Senhora Aparecida (Capelinha), pelo Frei Romualdo Martinucci, OAR, apadrinhado pelos tios paternos Odorico Alves Taveira e Cecília Alves de Andrade, irmã de seu pai. Com o Crisma foi ungido aos 10 de outubro de 1958, na Igreja de São Sebastião, no bairro da Estação em Franca/SP, apadrinhado pelo seu tio materno Wilson Vanini.
A residência da família, construída por Agostinho em 1955, localizava-se na Rua Nuno Alberto, antigo número 247 (atual 1797), no quarteirão entre as ruas Dr. Júlio Cardoso e Padre Anchieta, onde seu pai também atendia sua clientela. Lá Padre Ovídio viveu sua infância e juventude. Infante, frequentava as dependências do Colégio Champagnat, dirigido pelos Irmãos Maristas, onde seus irmãos estudavam.
Sua convivência se dava mais com seus parentes maternos. Com 08 anos de idade, preparado pela catequista Sandra Maria Castro Silva Bertoni, recebeu sua Primeira Eucaristia, em celebração acontecida às 10h00 do dia 08 de dezembro de 1965, na então Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Franca/SP. Fato interessante é que posteriormente apadrinhou sua catequista por ocasião do casamento dela com o Osmar Bertoni.
Sandra era aluna interna do Colégio Nossa de Lourdes, onde recebia formação das Irmãs de São José de Chambéry, e servia como catequista na Matriz. Na época, os encontros com as crianças aconteciam dentro da própria igreja, pois não havia salas disponíveis. Pe. Ovídio teve seu primeiro contato com as letras e os números cursando o primário no Grupo Escolar Homero Alves.
Dentre suas professoras recorda-se de Maria Pia Silva Castro, Terezinha e Leda. Aos domingos, Pe. Ovídio, logo pela manhã, participava da missa celebrada na Capela do Colégio Champagnat. Frequentador do Centro Promocional Nossa Senhora de Lourdes (Colmeia), entidade mantida pelas Irmãs de São José Chambéry, sem tardança, após cumprir o preceito dominical, ia ajudá-las no atendimento que prestavam aos moradores pobres do bairro Vila Europa, na época periferia da cidade.
Ingressou na Cruzada Infantil Eucarística existente na Paróquia, que se reunia no salão paroquial, localizado na Rua Saldanha Marinho, sendo que às sextas-feiras fazia adoração ao Santíssimo Sacramento, na capela existente na igreja matriz.
Desde seu nascimento Padre Ovídio apresentava sério problema de saúde, ou seja, sofria constantes desmaios. Já com 10 anos de idade teve que restringir suas atividades infantis. O diagnóstico dado foi que deveria tomar remédio para o cérebro. Somente aos 27 anos, graças à intervenção do Dr. Francisco Sérgio Garcia (Fransérgio), ficou esclarecido que seu problema não estava no cérebro. Estava na disritmia de seu coração. Recebeu então seu primeiro marca-passo e não mais teve problema.
Seu caso foi objeto de relato em vários congressos de cardiologia. Atualmente, já é viável a instalação de marca-passo em crianças, que por certo não passarão por tantos dissabores.
Junto com o 4º ano primário, Ovídio cursou, no Sesi, à tarde, o curso preparatório para o exame de admissão ao ginásio. Aprovado, começou o ginasial no Ginásio Estadual Mário D’Elia, sendo que a partir da segunda série passou a frequentar o IEETC (Instituto Estadual de Educação Torquato Caleiro), atual EE Torquato Caleiro.
Na mesma época, com seus 11 a 12 anos, Padre Ovídio manifestou interesse em ingressar no Instituto dos Irmãos Maristas das Escolas, a ordem religiosa fundada por São Marcelino Champagnat. Contudo, seu pai considerou muito cedo para tomar aquela decisão. Dona Laura, sua avó paterna, acalentava o desejo de que pelo menos um de seus filhos se tornasse padre.
Agostinho, pai de Ovídio, era o que ela achava que seguiria esse caminho. Por fim, nenhum deles manifestou atender o desejou da mãe. Alguns netos seus chegaram a ingressar no Seminário Agostiniano Recoleto de Franca/SP, sem, porém, concluírem a formação.
Entretanto, sua avó, pessoa de muita oração, continuava a rezar para que em algum de seus descendentes houvesse a manifestação do desejo de abraçar a vocação sacerdotal. Chegou a doar, em meados da década de 1960, grande soma de dinheiro para ajudar na formação de jovens seminaristas agostinianos recoletos.
Com 12 anos e meio, cursando o ginásio no IEETC, pediu transferência para o período noturno, a fim de começar a trabalhar. Seu primeiro emprego foi no Escritório Apolo, do Benedito Amaral. Devido ao seu problema de saúde teve que deixar o emprego. Mas logo tratou de voltar à lide, admitido na empresa Calçados Fernandes, localizada na Rua Padre Anchieta, onde muito aprendeu e foi valorizado pelo proprietário Sr. José Fernandes. Lá permaneceu até ir para o Seminário.
A adolescência e o início da juventude, Ovídio viveu engajado na Igreja. Apesar de morar na região central, participava do Grupo de Jovens CAJUS (Com Amor de Jesus, Unidos Seguiremos) na Capelinha, do qual também participavam a Dinorá, a Madu, a Vanilda, as irmãs Marlene, Marli e Marlei, a Sandra e o Osmar, além de alguns seminaristas agostinianos.
O Pároco na época era o Frei José Alberto Fontanella (Fonta), que tinha um trabalho marcante junto aos jovens na cidade, sendo vigário Frei Francisco Javier Hernandez (Frei Xavier), que estruturava as CEBs na Paróquia. Nesse período Ovídio teve um namoro firme, com intenção de se casar.
Participava da Coordenação Diocesana da Pastoral da Juventude, cujo símbolo era uma samambaia, junto com a Luizinha (Magazine Luiza), o Itamar, o Bota, o Wilson, a Marluí, o Buda e o Carlos Andrade. Fez o TLC em 1973, que aconteceu em Claraval/MG.
Frequentou vários encontros vocacionais, tanto aqueles promovidos em Franca/SP pelos agostinianos, e pelos franciscanos, como os organizados pela Diocese de Ribeirão Preto/SP. Quando Ovídio estava discernindo sobre sua vocação, viu-se atraído pelo carisma agostiniano recoleto.
Todavia, Frei Fontanella disse-lhe que seu perfil não se ajustaria a uma ordem religiosa. Deveria ser padre diocesano. E assim foi. Terminando o curso colegial em 1976, ingressou, aos 24 de fevereiro de 1977, na companhia de outro francano, José Geraldo Segantin, no Seminário Maior Provincial da Arquidiocese de Ribeirão Preto/SP, frequentando o Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (CEARP), que mantinha um convênio com a Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção de São Paulo.
Inicialmente Filosofia, na residência que estava localizada na Rua Barão do Amazonas, nº 881. A seguir, para o curso de Teologia, na residência localizada na Rua Prudente de Morais, n.º 423.
Teve como professores os Padres José Alberto Peron, Airton José da Silva, Frei Francisco Javier Hernandes Aruedo, OAR, Francisco de Assis Correia (Chicão), Xavier Mácua Charlán e Alfeu Piso, a Irmã Ione Buyst, OSB, liturgista, e a professora de Pastoral Sueli Terezinha Danhone, entre outros.
Concluiu seus estudos aos 27 de novembro de 1982. Ovídio optou por apresentar seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) antes de sua ordenação, para que pudesse dispor de mais tempo para elaborá-lo.
O tema inicialmente escolhido, sob a orientação do Cônego Francisco de Assis Correia, foi “Graça e Desgraça na Bíblia, na América Latina e na Linguagem do Povo”. Contudo, devido à escassez de tempo e a complexidade do assunto, sobretudo no referente à “linguagem do povo”, por sugestão do Padre Alfeu, Ovídio mudou o tema: analisar como o teólogo Jon Sobrino abordava as virtudes teologais Fé, Esperança e Caridade, em seu livro “A Ressurreição da Verdadeira Igreja dos Pobres”. Obteve nota 9,5 no trabalho, o que lhe possibilitou média 8,8 na conclusão do curso.
Quando seminarista atuou pastoralmente em Santo Antônio da Alegria/SP e nas paróquias de Franca/SP, Aramina/SP, Buritizal/SP, Pedregulho/SP e Igarapava/SP. Nesta última, muito lhe ajudou a presença acolhedora de Frei Rosalvo Guimarães de Miranda, OAR, com quem tinha convivido na Capelinha, na época do grupo de jovens. Em Ribeirão Preto/SP teve oportunidade de acompanhar sua professora Sueli em trabalho junto a menores infratores.
Em 1981, por sugestão dela, Ovídio se dispôs a iniciar um trabalho missionário na periferia de Franca/SP. Escolheu o bairro Ângela Rosa, na região leste da cidade, pertencente à jurisdição da Paróquia de Santa Rita. Inicialmente a atuação do seminarista encontrou certa resistência por parte do Pároco da época, Pe. Armando Geraldo Martins Coelho, muito ligado ao Catecumenato.
Não havia ainda a Capela de São José Operário. No mesmo ano, Ovídio ficou responsável pela organização da Novena de Natal, cujos encontros aconteciam debaixo de um poste. Dentre os participantes, a moradora Marisa muito colaborou com a atividade. Posteriormente, Ovídio passou a residir no bairro junto com o Padre Antônio Pereira Lima (Toninho).
Primeiro, nos fundos de uma residência na Rua Maria de Lourdes Ramos do Val. Depois, em uma casa localizada na mesma rua, esquina com a Av. Santa Cruz. Ambas alugadas pela Diocese. Dentre suas atividades, duas se destacavam: promover reuniões de formação para o povo, e ajudar nas Celebrações Eucarísticas. Ambas aconteciam no Centro Comunitário do Bairro São José e na Escola Ângelo Scarabucci.
Teve oportunidade de ajudar na campanha e nas quermesses promovidas com a finalidade de angariaremse recursos para a aquisição de um terreno para a construção da futura Capela de São José Operário.
O terreno primeiro adquirido localizavase na Rua Ângela Rosa Scarabucci, o qual foi, posteriormente, trocado pelo atual onde está construída a capela, à Rua Pedro Pucci, n.º 3237. Também se engajou entre aqueles que procuravam defender os direitos dos moradores da favela da Caixa d’água, ou do Quadrado, localizada no bairro da Santa Cruz, ameaçados de despejo. Ainda como seminarista, Ovídio começou a participar das Semanas Ecumênicas do Menor, acontecidas em São Paulo desde 1982.
Lá assumiu na fé o compromisso com a criança oprimida e sofredora, desejando induzir na sociedade atitudes radicais de transformação da convivência humana que superem injustiças e dominações, e permitam a construção de um mundo fraterno, segundo o desígnio de Deus.
Recebeu a Ordenação Diaconal por D. Diógenes da Silva Matthes, na época o Bispo da Diocese de Franca/SP, aos 21 de abril de 1983. Nesse ministério continuou ainda servindo, até maio do mesmo ano, em Pedregulho/SP, atendendo, posteriormente, Salles de Oliveira/SP e Nuporanga/SP, até se ordenar.
Ordenado sacerdote aos 07 de dezembro de 1983, por D. Diógenes da Silva Matthes, Pe. Ovídio celebrou solenemente a sua primeira missa aos 08 de dezembro de 1983, em celebração acontecida às 10h00, na Catedral de Franca/SP. Uma grata recordação de Pe. Ovídio foi seu contato com D. Paulo Evaristo Arns e D. Luciano Mendes de Almeida, que aconteceu em um encontro dos Coordenadores Diocesanos da CF, para reflexão do tema da Campanha da Fraternidade 1987 (Fraternidade e o menor - Quem acolhe o menor, a mim acolhe), acontecido em São Paulo. Pe. Ovídio ficou encarregado da coordenação do evento.
Emociona-se ao recordar das palavras proféticas de D. Luciano, encorajando-o, num abraço, a não desanimar frente às dificuldades: Você vai ser muito importante para a Igreja. Faça como a água. A água, quando rompe uma barreira passa por cima ou pelos lados.
Quando não consegue, ela se infiltra até conseguir passar. Pós graduou-se, na década de 2010, em Psicopedagogia na Unifran. Pe. Ovídio serviu na Diocese de Franca como: 1 - Vigário Paroquial na Catedral Nossa Senhora da Conceição de Franca/SP, de 07 de janeiro de 1984 a 02 de março de 1985; 2 – Assessor Eclesiástico da Pastoral da Saúde de 1985 a 1989. 3 - Pároco da Paróquia de São Sebastião no bairro da Estação, em Franca/SP, de 03 de março de 1985 a janeiro de 2017. Pe. Ovídio recebeu a posse solene de Pároco na Celebração Eucarística Dominical das 19h00, presidida por D. Diógenes; 4 - Diretor Espiritual do Movimento do Cursilho de Cristandade de janeiro de 1984 até 2006; 5 - Assessor Eclesiástico das Pastorais Sociais de março de 1985 até 2001; 6 – Assessor Eclesiástico da Legião de Maria de março de 1985 até 2001; 7 – Coordenador Diocesano de Pastoral para o triênio 1989, 1990, 1991; 8 – Assessor Eclesiástico da Pastoral do Menor e Família de janeiro de 1985 a março de 2000. Nos dias atuais serve como: 1 – Assessor Eclesiástico da Pastoral da Educação desde junho de 1992; 2 – Pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, nomeado no dia 05 de fevereiro de 2017; 3 – Presidente, desde o ano 2000, da Pastoral do Menor, que abrange 08 CECs, a Fundação Casa D Helder Câmara, Abrigo Provisório São Giuseppe Moscati e a Unidade de Atividades com Idosos (UAI).
Na Pastoral do Menor Nacional ocupou/ocupa os seguintes cargos: 1 – Coordenador do Regional Sul I eleito em 2001, e nos dias atuais vice-coordenador; 2 – Coordenador da Região Sudeste desde 2009.
Em 2011 Pe. Ovídio foi homenageado pela comunidade paroquial de São Sebastião de Franca/SP, que denominou o Centro Catequético da Paróquia com seu nome.
Homenageado
Padre Ovídio em fala na Tribuna destacou ‘minha gratidão primeiro à Deus! Acho que é a ele que devemos colocar nossa gratidão! Porque acima de tudo! Deus nos chama para a construção de seu reino e esse reino vai se fazendo dia a dia, o céu é hoje quando fazemos o outro feliz’
‘Uma história não se constrói sozinho! Muitos fizeram parte da minha história e sempre encostei e me aproximei dessas pessoas com quem pudesse aprender’ acrescentou.
O religioso citou vários episódios de sua trajetória pessoal e de formação, e comentou ‘realmente meu caso foi parar em congresso internacional, mas tenho uma novidade para contar! Não tenho mais marca-passo! No dia 10 de abril passado foi retirado meu marca-passo! Meu coração está curado!’
‘Em Franca, nunca vi falar em alguém que tirou o marca-passo! Só coloca! Cheguei ao quarto marca-passo, fiquei dois anos com ele, depois meu coração rejeitava, não queria aquele corpo estranho! Até que o Dr. Fransérgio resolveu tirar! Mas ele com medo e eu também! Perguntei como vai ser isso? Até que foi feito um estudo no meu coração e não tenho mais nada! Eu falo também que é um milagre em minha vida para poder servir! Deus me dá e me capacita!’ enfatizou.
Ele citou que atualmente a Pastoral do Menor conta com 500 colaboradores na prestação dos serviços ‘hoje tenho essa coordenação que é um pedaço de mim! Entendeu o que é a Pastoral que é servir e dedicar!’
Padre Ovídio agradeceu aos familiares em especial aos irmãos e emocionado disse ‘minha avó paterna, nunca vou esquecer o rostinho dela! No dia de minha Ordenação! Minha avó já estava com Alzheimer e na época falava esclerosada, não conhecia mais ninguém, não conhecia os filhos! Fui até a casa dela, e disse vó vim trazer uma boa notícia para senhora e ela me disse! Ovidinho que bom te ver! Em seguida falei hoje é o dia da minha Ordenação Sacerdotal, ela se ajoelhou e deu graças ao céu! Por Deus ter ouvido as preces dela! E outra coisa interessante naquele dia é que ela reconheceu os filhos, chamou todos pelos nomes!’
‘A oração tem muito poder! Infelizmente nosso povo ainda não entendeu o poder que tem a oração! Então aquele que crê, aquele que busca, aquele que bate como diz o próprio Jesus Cristo! Tem de verdade a atenção de Deus! Que a gente busque e creia naquilo que Deus confia a cada um de nós!’ finalizou.
Vereadores
O autor da homenagem vereador Marcelo Tidy (União) inicialmente agradeceu ao público presente, telespectadores e internautas que acompanham pelas redes sociais e pela TV Câmara e destacou ‘um homem que tem uma história de entrega principalmente as pessoas mais carentes’
‘Ele cuida das crianças e das pessoas que estão em situação de rua com todo carinho! É difícil e talvez um dos trabalhos mais árduos que uma pessoa possa exercer! É o público mais discriminado pela sociedade’ acrescentou.
O parlamentar ainda lembrou sobre as promoções idealizadas como, por exemplo, a Festa de Integração e outras. ‘Era a festa da família, Franca parava para ir nessa festa’ recordou.
‘Se não fosse esse trabalho do terceiro setor, das igrejas o nosso país estaria perdido! Então fico muito feliz por ser autor dessa homenagem!’ finalizou.
O presidente da Câmara vereador Carlinho Petrópolis Farmácia (PL) parabenizou o autor, o homenageado e enfatizou ‘pelo ser humano que é e todo trabalho social, com certeza faz a diferença na vida de muitas pessoas. É uma satisfação muito grande!’
O vereador Claudinei da Rocha (MDB) agradeceu a presença de todos e comentou ‘uma das maiores estruturas que ele tem está na nossa região, estou na região sul há mais de 30 anos, e acompanho de perto o trabalho que faz principalmente na questão social com as crianças e adolescentes. Deixo aqui meus parabéns pelo trabalho e o amor que tem pela região sul’
O vereador Gilson Pelizaro (PT) lembrou ‘queria parabeniza-lo pelos 40 anos de sacerdócio, pela dedicação, pelo trabalho social desenvolvido em nossa cidade. Ai do Poder Público se não fosse o terceiro setor! Pessoas tão dedicadas como o Padre Ovídio, muitas crianças que foram amparadas e atendidas pela sua dedicação, hoje talvez estariam fora da inclusão do atendimento social’
O vereador Ronaldo Carvalho (Cidadania) enfatizou ‘nós que somos católicos a centralidade é Cristo! E os ensinamentos dizem; Amar Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo! E nem sempre amar o próximo é fácil. E a gente entende que esse trabalho feito através da Pastoral do Menor é buscar aqueles menos favorecidos, aqueles que realmente Cristo amou, e se apaixonou ao extremo, foram as pessoas mais carentes e necessitadas! Então, Padre Ovídio parabéns!’
O vereador Zezinho Cabeleireiro (PP) disse ‘por onde passa ele é muito querido! Hoje está lá na Paróquia Sagrado Coração e o povo adora! Moro há mais de 40 anos na região do Jardim Brasilândia, Palestina, São Luiz, então, está de parabéns pela pessoa que é e os ensinamentos! Todo lugar que passa deixa um legado!’
O vice-presidente vereador Pastor Palamoni (PSD) pontuou ‘a diferença de placas evangélica ou católica não fica distante porque Deus é um só! É um ministério que parece ser fácil, mas não é! Lidar com pessoas, com os seres humanos e cuidar da saúde espiritual das pessoas que chegam até nós e sei que para os padres não pe diferente. Então, estamos muito bem alicerçados, amparados e muitas vezes nos sentimos sozinhos! Muitas vezes rodeado de pessoas, e acredito que não diferente de um padre, sentimos só! Mas isso para o ser humano, porque lembramos que temos Deus! Onipotente, onipresente, eficiente e sempre presente nos fortalecendo’
O vereador Kaká (PSDB) ressaltou ‘as palavras são pobres para expressar tudo aquilo que tanta gente recebeu do padre! Me lembro muito bem quando começou essa questão de acolher os meninos, mesmo aqueles mais agressivos e quantas vezes a imprensa foi lá na Paróquia São Benedito e esculhambou o padre porque estava acolhendo gente que ninguém queria!’
‘E hoje a gente vê o trabalho que está sendo desenvolvido desde aquela época! Parabenizar o padre é aquilo que a palavra de Deus fala! Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec. É muito clara! Que tipo de semente a gente quer ser na vida das pessoas! Parabéns porque você é essa semente boa! Sempre sendo esparrada em todos os setores da cidade’ finalizou.