O vereador Gilson Pelizaro (PT) em sua fala na Tribuna na manhã desta terça-feira, 4 de abril, destacou alguns temas durante a 9ª Sessão Ordinária.
Inicialmente se solidarizou e lamentou o caso de racismo contra a deputada estadual Thainara Faria (PT), Gilson disse ‘nós não podemos aceitar de forma alguma qualquer tipo de preconceito’
Ainda sobre casos de violência, o legislador citou o ataque cometido por um adolescente de 13 anos que matou uma professora a facadas e feriu educadores na Escola Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital paulista.
Ele lembrou sobre um projeto de sua autoria que instituiu o Programa Interdisciplinar de Participação Comunitária para Prevenção de Combate a Violência nas Escolas da Rede Municipal de Ensino de 2001.
‘Não existiam praticamente naquela época as redes sociais, então, é um problema crônico que vivemos na sociedade brasileira e que precisa de política pública para enfrentar e fazer trabalho preventivo’ enfatizou.
O vereador defendeu desenvolvimento de ações na rede municipal no combate à violência ‘tem que realizar ações culturais, valorização da vida dirigidas às crianças e adolescentes e a comunidade ligada às escolas’.
Pelizaro ressaltou ‘a integração entre a comunidade, a escola e os pais, é elemento importantíssimo para prevenção e hoje em dia, a gente tem que entrar com conteúdo ligado as redes sociais. Essa questão do ódio contamina todo mundo, e as crianças e adolescentes que têm acesso a rede não estão imunes’
Gilson confirmou que fez requerimento questionando a Prefeitura sobre o desenvolvimento de ações baseadas na lei aprovada pela Câmara.
Na questão do meio ambiente o parlamentar citou a visita que fez em São José do Rio Preto com os colegas Della Motta (Podemos) e Marcelo Tidy (Cidadania) para conhecer opções e tecnologias sobre coleta e destinação de lixo.
Foram apresentadas imagens dos serviços de coleta de resíduos sólidos, animais mortos e serviços de reciclagem de lixo. ‘Em São José do Rio Preto 100% do que é recolhido vai para uma usina de compostagem, onde é feita a separação em três esteiras com velocidades diferentes para que tenha tempo de fazer a separação do lixo reciclável e do lixo que vai para o aterro’
Pelizaro acrescentou ‘eles têm um aproveitamento de 30% do que é coletado, fora o que é reciclado pela cooperativa que tem 90 cooperados, e aqui temos só 30. Nós não temos nem 5% de separação do lixo coletado’
O parlamentar falou sobre as tecnologias utilizadas e que podem servir de modelo para o município ‘ lá separam vidro, metal, é uma coisa espetacular e muito bem-feita. Tem quatro autoclaves gigantes para fazer a descontaminação do lixo hospitalar e depois descaracterizam o lixo para não jogar no aterro. Tem um processo mais fino onde o lixo vai se transformar em adubo, não transformam em energia, mas grande parte em adubo’.
O vereador ainda citou os serviços de ecopontos, coleta de resíduos da construção civil, recolhimento, congelamento e incineração de animais mortos.
Pelizaro finalizou ‘quero dizer que estamos muito atrasados e espero que a nova licitação, e os estudos que vão ser feitos, a gente possa avançar’