Na manhã desta terça-feira, 7 de março, a presidente da Associação das Empresas de Serviços Contábeis de Franca e Região (Assescofran) Eliane Macedo Rodrigues Silva fez uso da Tribuna Livre para falar sobre a Dificuldade dos Contadores e Advogados em conseguir atendimento e orientação presencial sobre processos junto ao Posto Fiscal de Franca, órgão vinculado à Secretaria Estadual da Fazenda.
Inicialmente destacou a atuação da Assescofran que há 38 anos presta atendimento no município e disse ‘estou aqui representando todos os contadores que precisam de atendimento presencial no Posto Fiscal para esclarecimentos de tudo o que precisamos, o Posto Fiscal é um órgão do Governo do Estado, fiscaliza empresas e cuida da arrecadação de impostos como ICMS e outros. E hoje esse Posto Fiscal passou a ser informatizado e todos as solicitações são por meios eletrônicos sites ou e-mails, não existindo mais um atendimento de orientação presencial’
Eliane defendeu os avanços com a tecnologia, mas alertou sobre as atualizações diárias da legislação e as dificuldades na prestação de serviços. ‘Precisamos de orientação, de um norte para que os nossos clientes e empresários de Franca não tenham problemas onerosos em seus negócios’
Ela citou exemplos das dificuldades enfrentadas no município das empresas que não conseguem resolver pendências com pagamento de impostos e outras regularizações.
Eliane lamentou também que os profissionais do setor contábil são obrigados a buscar orientação em Ribeirão Preto devido a falta de atendimento presencial em Franca.
‘O que estamos pleiteando é o atendimento presencial uma vez por semana, não queremos um fiscal a disposição da gente, uma vez por semana estaria de bom tamanho para nos orientar, porque nós contadores ficamos perdidos onde buscar a informação’ enfatizou.
Outro problema é quando a demora para detalhamento sobre abertura de indústria ‘fica parada, você não sabe o momento, as vezes leva de 60 a 90 dias, sendo que precisaria apenas de uma orientação do Posto Fiscal’
Em seguida apresentou dados como, por exemplo, 75 mil empresas na cidade que arrecadaram juntas R$ 248 milhões em 2022. Os números colocam o município na 2ª posição do Estado na venda de produtos por e-commerce atrás apenas de São Paulo.
‘Estamos ficando com muitos problemas para serem resolvidos na nossa cidade e estamos pleiteando o atendimento presencial’ concluiu.
Os vereadores Ilton Ferreira (PL), Ronaldo Carvalho (Cidadania), Gilson Pelizaro (PT), Marcelo Tidy (União), Zezinho Cabeleireiro (PP), Della Motta (Podemos) e Carlinho Petrópolis Farmácia (PL) lamentaram a situação enfrentada pelos contadores, empresários e alertaram sobre a responsabilidade do Estado quanto ao serviço do Posto Fiscal.
Os parlamentares ainda se colocaram à disposição para articulações políticas para tentar resolver a situação com apoio e interlocução dos deputados estaduais.