O vereador Gilson Pelizaro (PT) em sua fala na Tribuna na manhã desta terça-feira, 7 de março, durante a 5ª Sessão Ordinária destacou sobre os trabalhos da Comissão Especial de Assuntos Relevantes (CEAR) criada para averiguar a escassez de leitos SUS e outros problemas na saúde pública.
Os vereadores fizeram visitas as unidades (UPAs) e Prontos Socorros Adulto e Infantil e disse ‘a Prefeitura tem cumprido um papel que não é dela e não recebe nenhum aditivo para fazer papel de hospital. E a UPA chama 24h, por que? Porque o paciente não pode ficar mais de 24h’
O parlamentar falou sobre os procedimentos que começam com a triagem do paciente feita por uma enfermeira, e em seguida vai ao médico. ‘Lá tem um sistema da CROSS com cores vermelha, amarela e verde, e isso classifica o grau de prioridade do paciente no sistema. E as pessoas as vezes não entendem porque um fica três dias e outro é atendido antes, porque na saúde a fila é diferente, não é como se fosse comprar pão’ explicou.
E acrescentou ‘tem o negócio que chama vaga zero e outro negócio que chama vaga oito. A vaga zero é a prioridade da prioridade e que mesmo a Santa Casa falando que está superlotada, a UPA ou Pronto Socorro é obrigado a colocar um paciente dentro de uma ambulância e ficar esperando na porta da Santa Casa para que seja prioridade absoluta no atendimento. O paciente vai ficar lá duas a quatro horas, é um descaso total e desrespeito a vida humana’
O parlamentar questionou sobre a responsabilidade e alertou ‘a gestão é do Estado’ e apontou que a situação como está atualmente recai contra o município. ‘A Diretoria Regional de Saúde (DRS VIII) e quem vai tocar daqui para frente está tranquila, porque não sobra para ele, porque quem está assumindo é o município’
Além das visitas, a CEAR definiu um calendário para questionar os representantes da Santa Casa de Franca, Diretoria Regional de Saúde (DRS VIII) e Secretaria Municipal de Saúde. Os encontros acontecem na quinta-feira, 9 de março, na segunda-feira, 13 de março e na segunda-feira, 20 de março, todos no Plenário da Casa de Leis francana.
E finalizou ‘vamos ter os instrumentos legais para tomar as medidas caso a gente não tenha respostas afirmativas’