Na manhã desta terça-feira, 28 de fevereiro, a educadora Márcia Aparecida Prates Albuquerque fez uso da Tribuna durante a 4ª Sessão Ordinária no Plenário da Casa de Leis francana.
Em setembro do ano passado, Márcia esteve na Câmara durante a 33ª Sessão Ordinária e fez apelo aos vereadores para auxiliarem junto à Prefeitura para participar de um curso em Portugal na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, pelo Instituto Politécnico do Porto, após ter o pedido autorização negado pela Secretaria Municipal de Educação.
Inicialmente falou sobre a experiência ‘não foi fácil tudo o que passei, mas nada na minha vida até hoje foi (...) eu não sou francana de nascimento, sou natural de Foz do Iguaçu, porém meus pais e meus avós vieram para Franca eu ainda era pequena, estudei aqui, me formei, me casei, constituí família e me considero francana de coração’
E comemorou ‘eu venci porque sou uma pessoa resiliente’. Márcia ainda comentou sobre a necessidade de políticas públicas que apoiem a educação, fez apresentação de mensagens e textos no telão do Plenário.
Sobre o curso que participou em Portugal ela apresentou fotos e destacou projetos desenvolvidos em parceria nas áreas de saúde e educação. ‘Para o Brasil atingir os níveis desses países desenvolvidos estima-se que sejam 260 anos, imaginem só, isso se os professores continuarem fazendo seu melhor, fazendo além’ destacou.
Ela citou projetos que estão em andamento na Escola Aldo Prata e enfatizou as conquistas com parcerias e apoio. Em seguida cobrou mais envolvimento e participação dos órgãos públicos e famílias. ‘Estou farta de ouvir que a responsabilidade é só nossa, porque fazemos além (...) sempre colocam a responsabilidade nas costas dos professores’ desabafou.
‘O que falta é diálogo e parceria, foi o que vi em Portugal e vocês podem ver basta acompanhar as avaliações internacionais, então existem parcerias, estou pedindo para essa Casa de Leis que algo seja feito’ finalizou.
Os parlamentares parabenizaram a educadora pelas conquistas e se colocaram à disposição para cobranças junto ao Poder Executivo.