O vereador Zezinho Cabeleireiro (PP) fez uso da Tribuna na manhã desta terça-feira, 29 de novembro, durante a 44ª Sessão Ordinária e inicialmente comentou sobre as dificuldades enfrentadas pela população devido à falta de leitos para internação. ‘Desde o primeiro dia que assumimos aqui estamos pegando pesado a respeito da área de saúde’ ressaltou.
Zezinho lembrou da destinação de verbas feita pelos vereadores por meio de emendas impositivas e a devolução do duodécimo para investimentos em procedimentos como, por exemplo, retirada de cateteres, realização de cirurgias de vesícula e procedimentos de catarata.
‘Principalmente na retirada de cateteres, tem gente que está perdendo os rins porque tem prazo para retirar e não retiram’ lamentou. E ressaltou ‘hoje é a última sessão, já são dois anos e a saúde não evoluiu praticamente nada’
O parlamentar citou as dificuldades também enfrentadas pelos pacientes que vão as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e nos Pronto Socorros. ‘Mesmo com o médico pedindo fica dois ou três dias aguardando, não vai. A área de saúde é uma coisa que precisa de urgência’
Zezinho comentou sobre a presença do deputado estadual eleito Guilherme Cortez (PSOL) que participou da sessão e o convidou para uma visita no Hospital da Caridade do IMA.
‘Se lá pode e tem estrutura física para atender a população, e já atendeu, por que não regularizar com esforço do Estado?’ E lembrou ‘até construir um novo hospital são dois anos, e nós precisamos urgente’. Indignado, cobrou ‘se é competência do Estado, tem que arrumar local para internar as pessoas’.
O parlamentar citou ainda as dificuldades enfrentadas pelos munícipes para realização de exames, e citou exemplos, de procedimentos feitos no Hospital do Coração, e defendeu a ampliação de vagas para ressonância magnética. ‘Enquanto estiver aqui vou estar falando, a gente sofre na pele, é uma angustia para a família que fica nos ligando, a gente encaminha e não tem resposta’.
Na área de construção civil, o vereador também falou sobre outorga onerosa proposta que foi debatida e aprovada em dezembro de 2021. Trata-se da regularização de construções edificadas em desconformidade com os limites urbanísticos estabelecidos na legislação vigente, desde que sejam preservadas as condições de higiene, segurança, estabilidade, salubridade, acessibilidade e habitabilidade, obedecidas as disposições do texto.
O parlamentar alertou sobre a regularização de construções concluídas ou iniciadas até 31 de dezembro de 2020 e o prazo para os pedidos está vencendo neste mês. Atualmente são atendidas as edificações de até 140 m².
‘Estão cobrando em cima de tudo que está regularizado, em cima do total e está errado. Esse projeto é importante, precisa voltar e fazer correções para beneficiar a população’ finalizou.