Na manhã desta terça-feira, 13 de setembro, a professora Márcia Aparecida Prates Albuquerque fez uso da Tribuna Livre para falar sobre solicitação de intervenção dos vereadores junto a Secretaria Municipal de Ensino.
O apelo aconteceu durante a 33ª Sessão Ordinária, a educadora da rede municipal de ensino foi aprovada para participar de um curso em Portugal na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, pelo Instituto Politécnico do Porto, mas teve o pedido autorização negado pela Secretaria Municipal de Educação.
Márcia encaminhou aos vereadores cópias de documento protocolado na Casa de Leis e disse ‘fui selecionada e apenas 100 professores do Brasil todo foram selecionados para participar’
Márcia ainda comentou que a Secretaria Municipal de Educação fez adesão ao programa e desabafou ‘estou feliz por estar aqui e profundamente decepcionada com essa Secretaria de Educação e Governo’. E acrescentou ‘eu pedi que fosse liberada e minhas faltas abonadas, são seis semanas, e tive indeferida a minha primeira solicitação (...) que demorou mais de duas semanas para ser entregue’
E lembrou ‘depois tentei mais acordos ainda e pedi que fossem aceitas minhas folgas das eleições que é um direito meu e abonadas também, tive uma resposta que sim, e pedi que os demais dias, os outros 13 dias, que pudesse ser no contraturno repor ou então realizar uma intervenção com crianças em dificuldade e foi indeferido também dizendo que não há previsão legal’
Márcia ainda questionou a garantia de formação continuada dos educadores e defendeu ‘se não há legislação vigente que regulamente’. E enfatizou ‘com ou sem remuneração que seja criada uma lei e que seja regulamentado’
E acrescentou ‘a Secretária hoje pela manhã assinou a carta de anuência, contudo, só eu assumindo as faltas injustificadas, então vou ter que assumir, e vai recair sobre mim todas as perdas’
E lamentou ‘queriam que eu pedisse afastamento de um ano sem remuneração (...) por que vou pedir esse um ano de afastamento se não vou poder participar da atribuição e além disso não vou poder voltar? Se só preciso de duas semanas (...) 13 dias letivos, não é justo que peça um ano de afastamento’
Os vereadores parabenizaram a professora pela conquista, criticaram a falta de apoio e se comprometeram a questionar a Prefeitura e sugerir mudanças na Legislação para atendimento dos servidores públicos.