Na manhã desta terça-feira, 6 de setembro, a vereadora Lurdinha Granzotte (União) fez uso da Tribuna durante a 32ª Sessão Ordinária.
Inicialmente lembrou sobre a cobrança já feita ao Poder Executivo quanto as vagas de estacionamento para os servidores públicos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Anitta.
‘Já tem um processo e me parece que há dois anos, não é dessa Administração, é antigo e o pessoal sente muita falta desse estacionamento porque eles trabalham sem segurança’ disse a vereadora.
Ela acrescentou ‘as vezes chegam no carro e foi arrombado, eles (funcionários) ficam trabalhando e pensando no carro que está lá fora, então queria pedir mais uma vez ao Poder Executivo colocar como prioridade esse estacionamento’
Lurdinha comentou ainda sobre uma denúncia que recebeu de maus tratos contra uma idosa atendida em uma casa lar que presta serviços ao município ‘a família sempre vai visitar, a senhora ficou doente e foram levar na UPA, e o médico constatou que ela tinha fraturas no corpo, estava desidratada e isso tudo a família tem os laudos’
E acrescentou ‘então queria pedir para quem é responsável, é inadmissível (...) queria pedir ao Executivo que tem poder da fiscalização (...) e se aconteceu com um, pode estar acontecendo com vários idosos’
A vereadora cobrou ‘a entidade é terceirizada, a partir do momento que ela se propõe a fornecer esse tipo de serviço ela tem que cuidar bem’. E lamentou ‘a senhora está na Santa Casa internada, desidratada, altíssimo nível de sódio no corpo, infecção de urina e com fraturas pelo corpo’
A parlamentar citou que o caso já foi encaminhado à Secretaria de Ação Social que se prontificou em verificar a situação e ampliar a fiscalização.
Lurdinha também comentou sobre a decisão do ministro Luís Barroso do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu a aplicação do piso nacional da enfermagem. ‘Isso é desumano, na véspera do pagamento ele simplesmente cancela tudo’ lamentou.
E finalizou ‘infelizmente outros interesses vieram a frente, foram mais valorizados e os nossos enfermeiros, técnicos, auxiliares ficaram a ver navios’