Na manhã desta terça-feira, 23 de agosto, o vereador Gilson Pelizaro (PT) fez uso da Tribuna durante a 30ª Sessão Ordinária.
Inicialmente comentou sobre saúde e destacou a Audiência Pública realizada na Câmara nesta segunda-feira, 22 de agosto, com representantes da Diretoria Regional de Saúde (DRS VIII), Secretaria Municipal de Saúde e Santa Casa de Franca sobre a regulação de vagas para internação na rede pública.
Gilson lembrou ‘a gestão de Franca hoje é semiplena, é o Estado que toma da saúde pública no município, sendo que anos atrás o município era dono do seu próprio nariz porque a gestão era plena, quem fazia o contrato com os prestadores era o próprio município’
E lamentou ‘hoje o município só assiste e é quem tem a maior carga entre os três entes (..) porque tem quatro portas abertas para receber os pacientes, o Pronto Socorro Adulto e Infantil e as duas UPAS, e esses pacientes não podem deixar de ser atendidos’
O parlamentar acrescentou ‘não adianta a gente aqui espremer a Secretaria de Saúde e nem a Santa Casa, nós temos que apertar onde tem o financiamento, nós temos que cobrar é do Governo do Estado de São Paulo que é o gestor da saúde no município’
E enfatizou ‘a Santa Casa é uma entidade privada que tem um contrato de prestação de serviços com o Sistema Único de Saúde (SUS) para 280 vagas, e passou disso, tem que pagar, não adianta, e quem é responsável por isso? É o Estado!’
E cobrou ‘nós temos o caos na saúde pública com 40 pessoas aguardando vagas na Santa Casa e o Estado com caixa gordo de R$ 54 bilhões (..) é só priorizar a saúde. Decreta calamidade pública e vamos resolver o caos na saúde’
Outro tema abordado pelo vereador foi sobre o atendimento na área social do munícipio. Gilson apresentou fotos no Plenário mostrando moradores de rua na região da Estação, lembrou do fechamento no prédio da antiga Mogiana e disse ‘a Prefeitura está cometendo uma série de irregularidades, o Estatuto das Cidades está sendo contrariado, a Lei de Acessibilidade contrariada e Lei de Trânsito contrariada’
O vereador sugeriu adequações para garantir a passagem das pessoas com segurança próximo ao local e ressaltou ‘a foto do coreto com os moradores de rua é o seguinte, sem política pública não vai resolver a questão (...) vai tirar de um lado e colocar em outro, e aí vai colocar mais tapumes?’
E finalizou ‘isso não vai resolver, tem cidades que têm excelência na questão de pessoas com vulnerabilidade social, estão fazendo trabalho adequado, recuperando vidas, gerando empregos e renda para essas pessoas. Esse negócio de fechar com tapumes não é política social’