VEREADORES NA TRIBUNA
Gilson Pelizaro alerta sobre imbróglio jurídico em área para construção do Hospital Estadual
Durante a 24ª Sessão Ordinária na manhã desta terça-feira, 12 de julho, o vereador Gilson Pelizaro (PT) em sua fala na Tribuna destacou sobre a questão do Hospital Estadual.
O parlamentar lembrou a aprovação do projeto encaminhado pelo prefeito Alexandre Ferreira (MDB) para a construção da unidade em área na avenida São Vicente que está sub judice e disse ‘temos que tomar muito cuidado com isso porque uma hora pode sobrar para nós’
E exemplificou ‘tinha uma área já indicada do próprio Estado, tinha até projeto pronto para fazer na outra área e num lugar com acesso muito mais adequado perto da Rodovia Cândido Portinari no entroncamento com a Rodovia Ronan Rocha, quer dizer estrategicamente para a montagem de um hospital não precisa de um local melhor que aquele’
E alertou ‘a persistência em teimar traz consequências graves e qual a principal consequência que pode acontecer? É não ter hospital naquela área’
O vereador lembrou que os antigos proprietários do terreno na avenida São Vicente ingressaram na Justiça para receber a área de volta, e novamente recorreram aos trâmites legais para suspender o processo licitatório.
‘O que o juiz de Franca falou? Nós não somos competentes porque essa área não pertence ao município, essa área pertence ao Estado. Olha o que a Câmara Municipal e a Prefeitura fizeram, um projeto de lei mudando a finalidade de uma área que não é da municipalidade, o registro em cartório é do Estado’ enfatizou.
Pelizaro se mostrou preocupado com as consequências e questionou ‘como você muda a finalidade de uma área que não é sua?’ E alertou ‘isso vai dar consequências de crime de responsabilidade’
O vereador criticou ‘quem não quer o hospital em Franca é quem indica uma área com imbróglio jurídico (...) eu sou favorável ao hospital, nós estamos acompanhando o sofrimento das pessoas à espera por uma vaga, para ter atendimento digno, são senhoras, esses dias tinha uma senhora com mais de 100 anos que ficou aguardando na UPA, é urgente a necessidade de ter um hospital estadual, mas nós temos que ter responsabilidade’
E concluiu ‘nós enquanto instituição cometemos um erro grave em acompanhar o projeto de lei que o prefeito mandou para cá dando inclusive segurança jurídica e não existe segurança nenhuma’. E finalizou ‘se a família ganhar, adeus hospital’
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(Comunicação Institucional da Câmara)