TRIBUNA LIVRE
Presidente do Conselho da Condição Feminina cobra acessibilidade e políticas contra violência
Na manhã desta terça-feira, 28 de junho, durante a 22ª Sessão Ordinária a presidente do Conselho Municipal da Condição Feminina Marília Angélica Martins fez uso da Tribuna na 22ª Sessão Ordinária e destacou sobre a demanda das mulheres no município.
Marilia esteve na segunda-feira, 27 de junho reunida com vereadores e apresentou as demandas para políticas públicas para combate e prevenção à violência no município. E além disso, buscar melhores atendimentos com intuito de auxiliar as vítimas e garantia de direitos às pessoas com deficiência (PCD).
Marília ressaltou ‘não diz respeito somente às mulheres, falo de minorias, falo de representatividade e minorias em direitos garantidos’. E acrescentou ‘nós temos uma história escravagista, de dominação, de colonização (...) de cada 10 anos de Brasil, do jeito que a história nos foi contada, em pelo menos 7, foram de escravização de pessoas e de dominação da força, sobre os corpos, sobre as vontades, sobre a liberdade’
Marilia pontuou ainda sobre as desigualdades ‘se essa criança de 10 anos passou sete anos no porão da sociedade, se fosse uma mulher negra, ela estaria sem atendimento das violências que sofrem’. E ressaltou ‘se fosse uma criança deficiente não teria quem ouvisse ou quem garantisse um amparo às suas necessidades’
O trabalho feito pelo grupo Escuta Ativa também foi destacado na Tribuna que presta atendimento às vítimas de violência no município. ‘Pedidos de socorro, onde se dá orientação e encaminhamento de vítimas que precisam de ajuda’ disse.
Marília questionou ainda a necessidade de ampliação de mais canais de atendimento às pessoas vítimas de violência e cobrou ‘inclusive temos uma lei onde deveríamos ter afixado esses cartazes em todos os espaços públicos para que todas as pessoas soubessem onde denunciar e procurar ajuda. E ela não está sendo cumprida’
Outro ponto cobrado foi sobre a acessibilidade, Marília citou ‘hoje uma pessoa com obesidade mórbida, algumas comorbidades e deficiências quando vão a uma Unidade Básica não são atendidas, e quando são, pessoas obesas e ou cadeirantes, tem que juntar várias pessoas para transportar de onde está para colocar em cima de uma maca’
E acrescentou ‘pessoas deficientes não têm interlocutores’. E questionou ‘o que está sendo feito pelos deficientes visuais?’
Marília concluiu ‘venho fazer apelo aos nobres vereadores e a todos que estão aqui que comecem a pensar políticas públicas para essa cidade’
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(Comunicação Institucional da Câmara)