VEREADORES NA TRIBUNA
Gilson Pelizaro (PT) critica ‘parece que é má fé’ sobre lei que criou cargos de diretores de escola
O vereador Gilson Pelizaro (PT) fez uso da Tribuna na manhã desta terça-feira, 12 de abril, na 11ª Sessão Ordinária e inicialmente falou sobre as dificuldades enfrentadas pela população para atendimento na saúde pública.
‘Recordar é viver, o ex-prefeito Sidnei Franco da Rocha com a sua grande sabedoria administrativa, lixou para o povo que precisa da saúde pública, porque ele transferiu a gestão plena que o município fazia a regulação de vagas na Santa Casa para o Estado, agora quem atende esse sistema CROSS, é um cara que fica atrás de um telefone e que se bobear, não sabe nem onde fica Franca no mapa’ criticou.
O parlamentar citou que os serviços são transferidos para sistemas que dificultam o atendimento da população como, por exemplo, na segurança pública. ‘Hoje em dia tudo é assim, a segurança pública é um cara lá de Bauru, tem que dar mil referências para uma viatura e na saúde a mesma coisa, as pessoas estão morrendo à mingua nas UPAs e no Pronto Socorro, e isso tem um responsável que é o ex-prefeito Sidnei Rocha que abriu mão da gestão e entregou na mão do Estado’
E enfatizou ‘o drama fica com as famílias que não tem atendimento e fica com a impotência do Poder Público Municipal, tanto dos vereadores, quanto do Secretário de Saúde, da Santa Casa (...) o problema está ao sair da UPAs e do Pronto Socorro até chegar a Santa Casa que apesar da pequena distância demora, horas e dias’
O parlamentar também falou sobre a inconstitucionalidade do Projeto de Lei Complementar nº 38/2021, que estabeleceu a estrutura organizacional, competências, funções, cargos e as atribuições da Secretaria Municipal de Educação, para disciplinar os critérios objetivos de seleção dos diretores de escola.
Gilson parabenizou a União de Defesa da Cidadania (UDECIF) que ingressou com ação no Ministério Público denunciando o caso. ‘Eu cansei de falar das questões inconstitucionais relativas a esse projeto, falei da fraude processual que os desembargadores cansaram de falar em audiências anteriores, a persistência num erro, parece que é má fé’.
E ainda alertou ‘ainda há um risco de sobrar nessa questão de fraude processual para o Legislativo’. Gilson ainda comentou sobre as irregularidades com a realização de concurso interno para seleção de diretores de escola. ‘Não pode segmentar, o concurso é público’ disse.
E por fim, concluiu ‘mais uma vez estamos aí pagando mico junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo’.
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(Comunicação Institucional da Câmara)