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Gratificação dos servidores da educação gera debate, mas parecer é favorável

Por paulo.hfp, 11 Fevereiro, 2022
Vereadores no plenário da Câmara Municipal

Gratificação dos servidores da educação gera debate, mas parecer é favorável

A Comissão de Legislação, Justiça e Redação e  a Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Franca se reuniram na manhã desta sexta feira (11) para análise dos projetos que deram entrada no Legislativo. 

Na ocasião, os parlamentares avaliaram o Projeto de Lei Complementar nº 3/2022, de autoria do prefeito Alexandre Ferreira (MDB), que cria a Gratificação de Valorização do Ensino Municipal, a ser paga aos profissionais da educação escolar básica.

‘A Gratificação de Valorização do Ensino Municipal será variável e paga anualmente segundo os critérios estabelecidos no anexo único desta Lei, considerando diversos critérios: como o grau de escolaridade, tempo efetivo de exercício profissional, dentre outros’, explica o prefeito.

De acordo com o texto, os servidores farão jus ao benefício se a soma da remuneração dos profissionais da educação básica, no exercício de referência, não superar 70% por cento dos recursos do FUNDEB, nos termos do art. 26 da Lei Federal 14.113, de 25 de dezembro de 2020.

Para efetuar o pagamento, o Poder Executivo prevê critérios como titulação, assiduidade, jornada de trabalho e pontuação relacionada ao IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

O tema foi amplamente debatido pelos parlamentares, haja vista que o texto apresentado pelo Poder Executivo contém diversos pontos questionados pelo Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipal de Franca e representantes do setor da educação.

Wander Rossi, presidente do Conselho Municipal da Educação, fez uso da palavra e criticou a falta de participação do conselho na elaboração da proposta do Executivo. Wander criticou os critérios estabelecidos pelo governo para pagamento, considerando que é uma verba de caráter indenizatório prevista em Lei e cobrou a elaboração do plano de carreira dos servidores:

‘Nosso posicionamento aqui é só para tentar esclarecer um pouquinho os critérios e também o que tem chegado para a gente dos servidores, de posicionamento, e o fato da expectativa um pouco frustrada de não ter utilizado uma maior parte do recurso e ter se atentado somente pelo mínimo’, explicou Rossi.

Wander Rossi, presidente do Conselho Municipal da Educação
Wander Rossi, presidente do Conselho Municipal da Educação

Carlinho Petrópolis Farmácia (PL) pediu que o Poder Executivo consulte os conselhos municipais antes de apresentar projetos na Câmara:

‘É muito bom a gente saber os apontamentos e principalmente ter este elo, a Câmara com o conselho, e eu espero que a Prefeitura e secretaria também, não só na Secretaria da Educação, mas todos os projetos que forem da pauta, que seja da saúde, ouvir os conselhos’, sugeriu Carlinho.

Vereador Carlinho Petrópolis Farmácia (PL)
Vereador Carlinho Petrópolis Farmácia (PL) 

Gilson Pelizaro (PT) lamentou a ausência de um representante da Prefeitura para explicar os pontos controversos do projeto:

‘Nada mais justo de quem elaborou o projeto viesse aqui explanar ponto por ponto o que está escrito. Aqui tem alguns “jabutis” que precisamos eliminá-los. E eu tenho certeza que esta Casa não deixará passar’, pontuou Gilson.

O vereador recomendou ainda que o Conselho da Educação, do Fundeb e o Sindicato dos Servidores se reúnam e elaborem um parecer para fundamentar a votação dos vereadores.

Vereador Gilson Pelizaro (PT)
Vereador Gilson Pelizaro (PT) 

Zezinho Cabeleireiro (PP) requisitou ao Executivo que ao ‘mandar projeto assim, que venha secretário da educação explicar, convida o presidente do sindicato, convida a presidente do Fundeb’.

Vereador Zezinho Cabeleireiro (PP)
Vereador Zezinho Cabeleireiro (PP) 

O presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Franca e Região, Fernando Nascimento, usou a Tribuna e defendeu que ‘os critérios estabelecidos são todos injustos (...) não tem um porquê para criar estes critérios neste momento’. E acrescentou ‘a única coisa que a gente teria que ter é criar o critério de função e jornada de trabalho, esses seriam os critérios únicos e justos para distribuição deste rateio do Fundeb’.

Nascimento argumentou que o Poder Executivo está ‘punindo os servidores da educação, principalmente do magistério’, com regras as estabelecidas. Ele criticou também a falta de um plano de carreira para os servidores públicos municipais.

Presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Franca e Região, Fernando Nascimento
Presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Franca e Região, Fernando Nascimento

Andreia Braguim, presidente do Conselho do Fundeb, se posicionou no sentido de que a proposta do Poder Executivo é ‘uma verba que poderia ser aplicada para valorização da educação, mas parece uma punição’. 

Andreia defendeu: ‘Nada mais justo do que simplificar isso. Paga-se este bônus em uma simplicidade merecida, com o critério de carga horária e funções e faça todos esses critérios para uma coisa que nós não temos até hoje que é o plano de carreira. Por que inventar tantos critérios de uma coisa que é simples? É uma sobra indenizatória de direito do profissional da educação’.. 

A presidente do Conselho do Fundeb elogiou o diálogo que está sendo promovido entre os conselhos municipais e a Câmara Municipal, porém criticou a falta de representante do Executivo para discutir a proposta:

‘Eu acredito que o diálogo é necessário, ninguém quer fazer oposição, a gente quer apenas esclarecimento e parceria’ finalizou.

Andreia Braguim, presidente do Conselho do Fundeb
Andreia Braguim, presidente do Conselho do Fundeb

A servidora Carmem Lucia Machado, professora da rede municipal de ensino, fez uso da palavra para expor as dificuldades pelas quais os profissionais passaram, principalmente durante o período de maior isolamento social em razão da pandemia de Covid-19, momento em que as aulas foram realizadas de forma remota. Carmem pediu valorização da classe e afirmou que os trabalhadores da educação estão sendo humilhados:

‘Eu acho uma injustiça muito grande ficar sofrendo por uma coisa tão simples e para aplicar o mínimo. É o mínimo que ele (prefeito) está aplicando e ainda está criando esta confusão para que?’, indagou. 

Carmem Lucia Machado, professora da rede municipal de ensino
Carmem Lucia Machado, professora da rede municipal de ensino

Apesar dos debates e questionamentos, as comissões não detectaram irregularidades no projeto e o parecer foi favorável. 

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(Comunicação Institucional da Câmara)

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